Lacrimejante

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A morte não é o fim,  mas o começo
Quando a vida se arrasta à precoce morte emocional
É quando nasce um poeta vencido
Cansado de viver, covarde demais para o suicídio

Sempre lamentando sua condição 
Mas sem sofrimento existiriam poetas?
Minhas lágrimas caem sobre o papel
Minhas lágrimas, metamórficas, tornam-se palavras

Não se compadeça linda Lua
Tua distante presença me inspira
E tua proximidade quebraria o encanto

Toda noite me banho em teu amor
Intangível é o amor, inexistente a esperança
Ninguém percebe meu pedido de socorro silencioso

Noites Sem LuarOnde histórias criam vida. Descubra agora