A esperança me foi tirada
Como se tira a pétala de uma flor
Como se tira, do dedo, uma farpa
E sobra apenas a dor.
Já eu, que nunca fui de demonstrar emoção
Chorei escondido querendo
Que alguém viesse e me acolhesse.Tem dias que o peso da vida
É demais para as costas suportar.
A vida pode ser tão lenta
Como ela mesma
E tão rápida
Como ela mesma.
Sempre a mesma,
Mas sempre diferente.Corro e corro, para alcançar
Tudo
Infelizmente não alcanço
Nada.
Se nada é certo
Tudo deve estar errado.
Pesado, extremamente pesado.Chuva salgada, insalubre, ácida
No meu corpo, já se arrastando
À inevitável incerteza de amanhã
Contido pelo metálico peso
Da fatal certeza do fracasso.
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Noites Sem Luar
PoetryPoemas escritos quase sempre em momentos de dor, tristeza e raiva. Espero tocar, nem que seja com as pontas dos dedos, seus sentimentos e emoções. Bem como espero trazer a leve brisa da inspiração. Em noites de insônia Quantos cigarros? Já perdi as...