Poeta Metalinguístico

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Deve-se haver algo que preencha
Nossa breve e vaga vida
Assim nascemos, artistas da alma
Tão inalcançados quanto compreendidos

Completamos as fendas da existência
Para isso rachamos a realidade
Ignoramos o tangível, abraçando a ilusão
Te atraio do fundo da caverna

Teus olhos não querem o azul-branco
Pois o lusco-fusco te abraça forte
Mas é o alvorecer que te liberta

A treva é minha matéria prima
Para mostrar que no fim do túnel
Não há apenas luz, mas elementaridade

Noites Sem LuarOnde histórias criam vida. Descubra agora