Capítulo 18: A Naja e o Cobra (Não revisado)

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(Nota do Autor: Esse capitulo contém cenas de violencia e abuso sexuais. Aos sensiveis estejam avisados.)


Cidade de Carvalho negro
4 De agosto
16:45

Eu estava na porta da casa de Diego, gritei ele porem ninguém atendia. Eu estava ancioso pelo ocorrido desse dia. As coisas que Sabrina me contou...

Eu não conseguia me acalmar, me sentia traido, e tonto. Eu ja sabia que Melissa estava envolvida, e nossa teoria estava certa, ela é indiretamente a culpada da morte de Ricardo, e ela usa essa bosta vermelha a dias, ela está fora de si!


Eu preciso dele pra ir comigo na delegacia entregar as provas. Com a confissão de Sabrina e as cartas de letras iguais temos provas o suficiente, será que a policia vai escutar a gente? Eu grito novamente Diego na casa dele, porem ninguém atendia. Eu fico mais ancioso ainda, ele não deveria estar em casa a essa hora? 

O que ele foi fazer mesmo? Ele não voltou ainda do esconderijo do Cobra? Eu escuto a porta se abrindo.

  - Tudo bom miguel, posso ajudar? - A avó de Diego aparece sorridente.

 - Tudo bom dona Diana, o Diego ta ai? - Pergunto ancioso.

 - Ele saiu agora a pouco, parecia apressado, acho que era alguma coisa importante. - Fico ainda mais ancioso.

 - Ele disse para onde ia?

 - Não, mas sinto que logo logo, ele volta. Quer tomar um chá enquanto ele não volta? - Diz ela docilmente.

 - Eu tenho que procurar por Diego...

 - Eu insisto! Por favor! - Ela diz em um tom mais alto mas ainda docilmente.

Eu olho para os lados, eu realmente não sei onde ele foi, se eu ao menos soubesse...

 - Tudo bem.

Eu entro e ela fecha a porta, quando entro tinha uma mesinha no chão da sala, com duas xícaras de chá com vapor saindo delas, no meio da mesa tinha um baralho roxo.

 - Você já leu folhinhas de chá miguel? - Ela pergunta enquanto ia em direção a mesinha e senta na cadeira. - Sente-se por favor.

Eu assustado vou em direção a cadeira. Ela ja estava me esperando?

 - Beba, mas não tudo deixe um resto por favor. - Ela diz apontando para o chá, eu o cheiro por precaução. Ela começa a fechar os olhos e embaralhar as cartas.

Eu bebo rapidamente o chá tinha um gosto amargo, mas ainda assim não era ruim, e ela estende as mãos para pegar minha xícara. Ela balança a xicara e deixa ela de lado.

 - Pegue 3 cartas. - Ela abre o baralho com as cartas viradas para baixo. Eu penso bem em qual carta pegar. - Não pense muito.

Eu pego 3 cartas da esquerda, e deixo viradas para baixo. Dona Diana embaralha novamente.

 - Pegue mais duas.

Eu logo pego duas que estavam no meio. Ela embaralha novamente, e pega 3 cartas.

 - escolha uma. - Eu pego a carta que estava na direita.

Ela vira as cartas e observa. A sala estava em um silêncio tão absurdo que me incomodava, aquela doce mulher estava com uma seriedade, que nem parecia ser a mesma pessoa.

Dona Diana respira e olha no fundo dos meus olhos.

 - Miguel, Sua missão ainda é a mesma porém, sua demora fez ela ser mais longa. - Eu escuto em silêncio. - Por conta de sua demora, anomalias apareceram, e o Destino teve que usar muitas linhas para colocar você devolta em seu caminho - Quando ela diz isso, sinto meu braço doer.

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