• CAP 5

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Beatriz 🍄

O KL tinha saído puto daqui, mas também ficou me acelerando, eu sabia que ele ia ir sozinho, por isso pedi pro Alemão vir pra cá pra gente ir junto.

Por mais que pensassem que eu e ele tinha algo, não tínhamos nada além de amizade forte, ficamos uma vez mas foi algo muito louco, eu tava com saudade de um boy e ele de uma mona aí, e depois vimos que foi bizarro aquilo, não nos vemos assim.

Sinto bastante falta do meu pai, ele era minha estrutura aqui, e quando ele foi preso meu mundo caiu, eu era só uma criança tinha 15 anos e foi ali que vi meu irmão entrar nessa vida, e quanto isso me doeu, por muitas vezes me sentia culpada por que sabia que ele fazia aquilo por mim, mas não precisava, a gente se tinha e isso já era o necessário, a tia Marcela e o tio Ivan são tudo pra mim, eu amo eles demais, e no combão o Alemão.

Eu era formada em Estética e o KL tinha me dado um espaço pra mim montar minha clínica aqui no morro, e eu abri e era meu maior amor .

Terminava de colocar meu salto, quando vi aquela coisa linda parada na porta.

Alemão: bati de frente com seu irmão - ele mexia no celular.

Beatriz: ele tava puto né? é só tocar no nome do Alemão que ele fica puto - Ele riu e arrumou a blusa.

Alemão: cheio de mimimi seu irmão seloco, bora ? - fiz que sim, peguei minha bolsa, e abracei a cintura dele, e senti a arma dele.

Beatriz: você tá armado hoje? É tão estranho te ver armado - fomos descendo e apaguei as luzes da casa.

Alemão: estou fora do morro né, não sou da vida mas sou filho do dono né - fiz que sim, entramos no carro dele.

Fomos o caminho conversando, mandei mensagem pra Joana perguntando se ela já tava lá, e ela disse que sim.

A Joana foi uma amizade que eu tinha ganhado na adolescência no meio do caos e foi pra vida, mesmo ela sendo do asfalto a gente se via as vezes.

DO MORRO PRA VIDA - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora