• CAP 38

1.5K 98 4
                                    

TF 🚀

O foda de você gostar de alguém e a pessoa tá ciente disso, é que ela sempre vai pouco se foder pelo seu sentimento, eu tava ciente disso e o foda é que eu não conseguia mudar o que eu sentia.

Sempre fui afim da Letícia deis de cria, mas sempre fui o segundo plano dela tlg, e eu aceitei por muito tempo até, mas pedi pra namorar com ela e pá, e ela riu e disse que o único cara que ela seria fiel era do Alemão, foi foda ouvir isso dela, mas segui na minha de boa, sabendo que da mesma forma que esse sentimento do caralho nasceu ele vai sumir.

O Alemão é um mlq mó firmeza e não tenho nada contra ele, até por que só sou um vapor e ele o filho do dono disso tudo, tem nem como competir.

O motivo da minha vinda pro Jacarezinho foi que quando eu fiz 17 anos, descobri que minha mãe não era minha mãe, e a minha verdadeira mãe morava aqui no Jacarezinho e era uma prostituta que meu pai teve um caso e quando eu nasci ele me pegou dela e levou pro asfalto, depois disso cacei ela e hoje moro com minha coroa e faço de tudo pra ela tlg? Mas não esqueço da que me criou, e ela é minha mãe do coração e da minha irmã a Dani, que largou tudo e veio morar comigo também, e foi assim que entrei pra vida.

Meu pai não fala comigo até hoje e eu agradeço não aceito o que ele fez com as minhas duas mães, não foi homem suficiente pra encarar os b.o dele.

Tava sentado conversando com a Moah na lanchonete do seu Raimundo.

Moah: então quer dizer que você era do asfalto também - ela falou empolgada e riu.

TF: por um tempo até que fui - tinha contado minha história pra ela .

Moah: sabia mó cara de burguesinho - encarei ela que riu ao falar, fiz que não com a cabeça mas acabei rindo.

TF: você é besta ein morena - peguei meu copo de cerveja e tomei um gole, e a encarei.

Moah: você tem mó sorriso bonito devia sorrir mais, e pode parar de me encarar por que vou achar que você quer me beijar - vi ela ri sem graça e olhar pra rua.

TF: e se eu quiser te beijar mermo? - ela me encarou e jogou o cabelo de lado.

Moah : eu vou achar ótimo por que são 3 da manhã e eu tô altinha já e tô afim de beijar você também - ri dela falando, puxei a cadeira dela pra mim e ela me encarava interessada.

Coloquei a mão no cabelo dela e puxei pra baixo de leve, mordi o lábio dela inferior e coloquei a mão na sua cintura e apertei .

Senti os braços dela em volta do meu pescoço e ela permitiu o beijo, e foi gostoso pra caralho o beijo, paramos o beijo aos poucos e ela me olhou.

Moah : sofrendo sim mas beijando também - ri dela falando e dei um selinho nela.

TF: se as pessoas que a gente curte tão curtindo a gente também tá pô - ela fez que sim, e me deu mais um selinho.

Moah : mano tô com sono e o Pedro sumiu - olhei no celular e nem sinal da Daniela.

TF: quer que eu te leve? - ela fez que sim, conversamos mais um pouco e fui levar ela em casa.

Assim que ela mostrou onde era o condomínio dela, parei a moto e ela desceu.

Moah: obrigada pela companhia, e não sofre mais por essa feia que você gosta não - ri dela falando e fiz que sim.

TF: pô te digo o mesmo, esse mlq é um vacilão e ah tu até que beija bem pô - ela gargalhou alto e colocou a mão na boca pelo horário.

Moah: vai dormir seu ridículo burguesinho falso vapor - ela sussurrou e eu puxei ela e dei outro selinho.

TF : boa noite patricinha que sofre por bandido - ela riu e entrou no condomínio.

Joguei farol e dirigi em sentido ao morro novamente e na boa eu ia pra casa, tava morgado pra baile de novo.

DO MORRO PRA VIDA - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora