• CAP 53

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Moah 🎡

É um dos sentimentos mais tristes da vida é você perder a admiração por alguém que você ama, eu achei que nunca poderia sentir isso novamente pelo Nathan mas cá estava eu vivendo isso de novo.

O único elo que eu gostaria de ter com o Nathan era a Mica, que eu esperava que ele conseguisse resolver a situação dela, fora disso eu ia realmente tirar ele da minha vida, e do nosso filho ele nunca saberá, não adiantará mexer numa ferida quase cicatrizada.

Enfim sábado a noite tava linda e iria ter pagode no morro do mineiro e sim eu iria com o Pedro e a Lua, que por algum milagre não tinha citado o nome da Joana, já estávamos na entrada do morro e o Pedro era mais conhecido que tudo, chegava a ser engraçado.

Moah: por favor não usa nada hoje Lua, já deu ruim na última vez você viu - ela revirou os olhos e fez jóia com o dedo.

Tínhamos deixado o carro estacionado e já estávamos dentro da quadra que o pagode já comia solto, peguei uma água e o Pedro e a Lua já começaram a tomar a Heineken deles.

Os meninos tocava uma música que eu amava da Ludmilla - Numanice e eu cantava empolgada.

Eu não seria capaz de trocar você
Quero estar contigo até eu envelhecer
Dormir de conchinha com a minha neguinha
Te abraçar quando o mundo te der medo
Fazer do meu peito seu melhor travesseiro
Sentir o cheiro bom que vem do seu cabelo

Eu arriscava sambar um pouco ouvindo essa música, e vi a Lua saindo, meus olhos seguiram ela, e vi que ela foi encontrar com o KL, sorri ao ver eles saindo do baile, ah era certo ali tinha algo.

xxx: oi morena - vi um menino falar comigo e eu sorri.

Moah: oii - sorri pra ele e continuei cantando e ele ficou parado do meu lado, foi quando ouvi uma voz conhecida.

TF: colfoi índio tá perdido ? - o menino cumprimentou o TF e olhou pra mim.

Índio: tô nada pô, vim fazer companhia pra morena - olhei pro TF que estava com a cara fechada dele de sempre.

TF: você sabe se ela quer companhia? e outra vai pro morro por que o chefe te caçou lá - o tal do índio sorrio pra mim, e saiu de perto rápido.

Olhei pro TF querendo rir por que pareceu que ele tava com ciúmes e ele ergueu uma sobrancelha pra mim de braços cruzados.

Moah: nossa que pessoa brava nem parece que é um burguês - ele soltou um ar de riso e eu apertei a cintura dele.

TF: o índio é atrevido demais pô, mas eu sou bravo mesmo - ri dele falando e voltei a cantar a música, foi quando cantarolando juntos.

TF & Moah : Pode se entregar sem medo - olhamos um pro outro e ficamos nos olhando por um tempinho, até o Pedro aparecer.

Pedro : colfoi meu bom - o olhar do TF saiu do meu e eu voltei a olhar pro grupo que tocava.

TF: fala Pedrão - eles se cumprimentaram e o TF me olhou de rabo de olho.

Moah: que foi que tá me olhando torto - ele abaixou a cabeça e riu, mas consegui ver o sorriso dele.

TF: tá gatinha ein - sorri ouvindo ele falando e mandei língua pra ele, bebisquei minha água.

DO MORRO PRA VIDA - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora