• CAP 70

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Moah 🎡

Sentimento é a matéria mais louca na nossa vida né, que faculdade nenhuma consegue ensinar falar ou expressar como reagir.

Até uns 2 meses atrás eu tava feliz por ter encontrado o cara que eu amava loucamente, e hoje eu estou me sentindo a Moah de 8 anos atrás verdadeiramente feliz e apaixonada porém por outro e com muita maturidade na bagagem, deixei de amar o Nathan? Não, ninguém mata um sentimento assim do dia pra noite, mas a cada dia que passa ele morre mais um pouco, triste mas extremamente necessário.

Eu disse maturidade né? Pra alguns assuntos pois me lembrei que acabei transando sem camisinha com o gato que tá aqui do meu lado, parabéns Moah.

Dormimos juntos a noite inteira, meu relógio despertou as 07:00, acordei e pra minha surpresa ele estava agarrado em mim, mas a perna dele pesava um absurdo.

Moah: bom dia, bonitinho - ele fez alguns sons e abriu os olhos, tirando a perna de cima de mim.

Virei pra ele que sorriu com aquela cara inchadinha, e passou a mão no meu rosto.

Me levantei vestida com a camisa dele e fui pro banheiro fazer minhas higienes e tomar um bom banho, sai e ele já estava vestido só faltando a camisa.

Ele veio até mim me abraçou por trás e beijou meu ombro.

TF: bom dia, bobinha - sorri ouvindo ele, passei meus cremes corporais, e vesti minha boa roupa branca e passei um leve reboco no rosto, mas depois dessa noite minha pele tava ótima.

Estava um pouco preocupada por conta de ter transado sem camisinha com ele, até por que o único que aconteceu isso foi com o Nathan .

Senti ele atrás de mim alisando minhas costas por cima da blusa.

TF: tá preocupada por que rolou sem? - o encarei pelo espelho e consenti que sim, continuando me maquiando.

Moah: você foi o segundo homem que aconteceu isso - ele soltou um sorriso e abaixou a cabeça e caminhou pra cama.

TF: a gente passa na farmácia e compra o remédio pra você pode ser? - ouvir isso deixou meu coração quente, mas também era por que eu transei com um cara sem camisinha.

Moah: você já transou sem camisinha né? - ele coçou a cabeça e respirou fundo.

TF: não né tá doidona - olhei para ele e dei risada.

Moah: você tá mentindo né Thomas nem com a leticia? - ele fez que não e eu olhei pra ele com a boca aberta .

TF: ela sempre teve medo de engravidar e não ser do Alemão, e eu não faço nada sem camisinha pô, minha mãe é soro positivo por conta da vida que ela levava, então eu não faço, foi a primeira vez - sabe quando você fica apaixonada pela pessoa? Então.

Levantei e fui até ele e selei nossos lábios, é agora é real tô gamadinha nesse burguês.

Moah: você me leva no serviço ? - fiz bico e ele beijou, ele pegou a camisa e vestiu olhando no relógio, tava pronta e peguei meu jaleco.

Ele saiu do quarto abraçado comigo e por um milagre a Lua tava dormindo no sofá e quando descemos a escada a gata abriu o olho.

Lua: bom dia casalzinho, que coisa mais cut ein? - disse ela gastando a gente, fiz careta e ele riu.

Moah: bom dia folgada e tchau - ouvi ela rir e se mexer no sofá, saímos em direção do carro.

Fomos no carro dele e ele dirigia segurando na minha perna, aí é difícil não se apaixonar né?

TF: meu padrinho recebeu liberdade - olhei pra ele sem entender muito bem.

Moah: padrinho? - ergui uma sombrancelha e encarei ele dirigir.

TF: o pai do KL é meu padrinho de consideração, ele é amigo da minha mãe de tempos, e ele já sabe da gente - fechei os olhos e apertei a mão dele.

Moah: ele deve ter todo ódio do mundo de mim Thomas - e ele fez que não e eu fiquei tipo "oi?".

TF: ele me disse que sabe que você foi isca, mas ele odeia seu pai e até falou que tu é gata - um peso que eu carreguei por 8 anos foi tirado das minhas costas, parecia que eu estava livre de toda a culpa que me consumia.

Moah: eu sinceramente não acredito, não estou duvidando de você jamais, mas isso é muito importante pra mim, não importa o que os demais pensam, a única pessoa que podia me odiar, não me odeia, sabe como isso é significativo pra mim? - me ajeitei no banco com a sensação de liberdade.

Levei minha mão na nuca dele e fiz carinho de leve enquanto ele dirigia.

Ele me deixou na porta da clínica e me deu um beijo, assim que ia sair do carro ele segurou meu braço.

TF: obrigado por ontem você é a bobinha mas gata que eu conheço - sorri ouvindo ele falar, e me estiquei dando um beijo nele novamente.

Sai do carro sorrindo e ele saiu dali e achei estranho um carro preto parado do outro lado, mas deixei pra lá e fui seguir meu dia.

DO MORRO PRA VIDA - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora