Swing

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Eram quatro carros chegando naquela casa luxo de swing, o preço para entrada era bem mais alto do que a média, de acordo com a delícia ambulante que Sasuke chamava de irmão, o conhecedor daquela artimanha toda.

Estavámos todos lá na frente, meio que relutantes em entrar. Do lado de fora não dava pra ouvir nada, as portas eram bem fechadas e a portaria era cheia de seguranças. Imagino o tipo de problema que um lugar desses possa trazer para um casal não preparado psicologicamente pra ver seu par trepando com outra pessoa. Aparentemente não teríamos esse problema, já que o único casal real era o irmão do Sasuke e sua noiva. Caralho, essa mulher é mesmo muito segura pra dividir um cara desses.

Itachi e Sasuke eram parecidos e diferentes ao mesmo tempo, mas os dois eram o tipo de homem que quase toda mulher sonha em consumir. Não é a toa que Ino é totalmente maluca pra dar pros irmãos Uchiha. Até eu aproveitaria Itachi se tivesse chance. Se bem que lá dentro posso ter… Ou sei lá. Talvez nós não fossemos nos comer entre os casais que vieram, mas sim aproveitar outros lá dentro. Mas acho tudo válido. Seria bom...hm.

Estávamos na porta da frente, Ino comentando como o lugar era grande e bonito por fora, Itachi admirado com o local e explicando que era uma casa que nunca havia entrado até então, e até achava mais agradável que muitas logo de cara, e o restante de nós apenas atento a fila de entrada. Havia uma cesta de preservativo por metro naquele corredor. Achei justo, mas… Eu já estava acostumada a ficar sem e seria chato agora. Mas usaria, porque sou paranoica e não é aconselhável fazer isso com qualquer estranho - mesmo que Sasuke tivesse começado por aí.

Na nossa vez de entrar, fomos todos revistados para terem certeza que não estávamos carregando nenhum tipo de droga ou objeto pontiagudo que pudesse matar alguém, e pronto. Entramos sem problemas.

A música estava alta, e consegui ouvir muitos ruídos de gemidos vindos da parte mais profunda adentro do lugar.

Andei a passos lentos observando tudo com atenção, e estava com tesão pela ansiedade. No fim do corredor, havia luzes piscando como uma balada, era tudo na base da meia luz no geral, e dezenas de sofás, mesas, cadeiras dispostas pelos cantos com almofadas fofas que serviriam perfeitamente para me inclinar sobre e ser fodida por trás. Minha imaginação já trabalhava bastante só de olhar o ambiente. Um outro corredor indicava "quartos", mas eu não vi muito propósito naquilo. O objetivo não era fazer putaria em público?

– Então, vamos? – disse o Uchiha mais velho,  esfregando a bochecha da noiva e lhe deu um beijo na testa.

Em segundos ele e Konan largaram as mãos um do outro e foram cada um para um lado, como se não tivessem chegado juntos, e ele abraçou a cintura de uma moça ruiva que estava saindo do banheiro, acabando de se despir e prender o cabelo. Puxou-a para perto e quando viu que ela não negou, beijou-a sendo perfeitamente correspondido. Konan estava assistindo uma moça dançando pole dance enquanto erguia o vestido e se masturbava devagar, sentada em cima de uma mesa. Senti uma onda de calor pelo corpo e percebi que queria logo me livrar das minhas roupas.

– Sakura! Vamos? – gritou Ino, me puxando pelo braço.

Gaara veio junto com nós duas, e Sasuke incrivelmente nos seguiu também. Naruto e Hinata estavam em um sofá, se pegando sem pudores, e avistei uma mulher loira se aproximando dos dois, parecendo muito interessada em fazer parte da brincadeira de casal. Ménage, quero só ver.

– Por que vocês dois ainda estão de roupas? Tirem tudo. – a loira vadia da minha melhor amiga disse, removendo seu vestido minúsculo e ficando apenas com calcinha. Eu fiz o mesmo, tirei minhas roupas e joguei no sofá, e não conseguia sentir um pingo de vergonha. Era impossível sentir, com aquele monte de gente trepando ao lado da gente.

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