{~Sᴇʀɪᴀ ᴍᴜɪᴛᴏ ᴘᴇᴅɪʀ ᴀ ᴅᴇᴜs ᴘʀᴀ ᴛᴇʀ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴄᴏᴍɪɢᴏ ᴘᴀʀᴀ sᴇᴍᴘʀᴇ?~}
A respiração calma e tranquila de Max era a única coisa que Jayla ouvia naquele quarto escuro. Não sabia ao certo a quanto tempo estava acordada, simplesmente estava. Seus pesadelos voltaram com tudo esse último mês, talvez não está se ocupando com a escola e estudando o dobrado, como se fosse fazer ela chegar mais rápido no ensino médio, os pensamentos voltavam a trabalhar.
Chegou a cogitar fazer terapia, mas depois de pensar melhor soube que era estupidez. O que seu pai acharia dela contando sobre terapia? Zombaria dela se ela falasse que estava se sentindo sufocada e com problemas, que precisava desabafar com alguém, mesmo que esse alguém fosse pago para te escutar reclamar inúmeras vezes sobre problemas que quase todo mundo tem?
O colchão se mexe ao seu lado e ela pisca, bocejando e fungando antes de olhar para Max, observando ela resmungar baixo, se virando na cama e colocando o braço em cima do colo de Jayla. Seus olhos se abriram e ela olhou para cima e vendo sua namorada observando-a. Isso fez ela abrir um sorriso pequeno, os olhos cerrados e agradecendo por Jayla não aberto as cortinas quando notou que já estava de manhã.
"Ei, você." Ela murmurou, a voz rouca e preguiçosa.
Jayla sorriu. "Bom dia, raio de sol."
"Bom dia..." Max se sentou na mesma posição que ela, esfregando os olhos antes de olhá-la. A pouca iluminação que vinha das cortinas do quarto da Harrington, fez ela perceber que já era de manhã. "Está acordada há muito tempo?"
"Não. Acho que há alguns minutos." ela respondeu, sorrindo um pouco. Max assentiu ainda com sono, bocejando. A Harrington se levantou, "Temos que ir ver Dustin hoje."
Max observou a namorada ir até o seu armário e procurar roupas, seus olhos voaram para o seu ombro nu, a blusa caindo em seu braço e deixando seu ombro exposto, vendo pela pouca iluminação a marca da mordida. Ela não custumava ver as cicatrizes de Jayla desde que começaram a namorar, porque Jayla sempre evitava a todo custo não deixar ela ver, por medo que sentisse nojo. Mas, Max não sentia nojo, ela sentia raiva, raiva de lembrar as coisas que aconteceram com a namorada e não pôde fazer nada, mesmo que não fosse culpa dela, pois de fato não era, considerando que isso ocorreu antes mesmo de se conhecerem.
No entanto, Max gostaria que Jayla se abrisse com ela, que tentasse se abrir e contar com ela. Pelo menos, soubesse que ela estaria sempre caso a garota precisasse de um ombro pra chorar. A Mayfield desviou os olhos dela e se levantou, indo até o banheiro enquanto Jayla sua própria roupa.
Há duas jaquetas pretas, mas uma com cinco símbolos do acampamento que ganhou. Cada um indicando algo que ela fez e passou. O que mais chamou sua atenção foi o do labirinto, lembrando que teve que atravessar aquele labirinto sem guia ou condenação, e tendo que enfrentar os seus adversários caso se esbarrasse com eles. E quando falamos de enfrentar, estamos falando de lutar física até o seu oponente se renda e entregue seus pontos. No final, quem tiver mais pontos, vence.
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JAYLA HARRINGTON // Max Mayfield
Fanfiction𝐉𝐀𝐘𝐋𝐀 𝐇𝐀𝐑𝐑𝐈𝐍𝐆𝐓𝐎𝐍 ↬ᴍᴀx ᴍᴀʏғɪᴇʟᴅ "𝒀𝒐𝒖 𝒘𝒂𝒏𝒕𝒆𝒅 𝒕𝒐 𝒕𝒐𝒖𝒄𝒉 𝒎𝒚 𝒉𝒂𝒏𝒅 𝒃𝒆𝒄𝒂𝒖𝒔𝒆 𝒚𝒐𝒖 𝒕𝒉𝒐𝒖𝒈𝒉𝒕 𝑰 𝒘𝒂𝒔 𝒃𝒆𝒂𝒖𝒕𝒊𝒇𝒖𝒍." Imagina fingir não saber andar de skate s...