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[... Talvez no futuro, eu encontre alguém que realmente mereça meu amor que tenho para dar... ]
Jayla adentrou no quarto de Max, seus sentidos aguçados fazendo-a perceber que ela sequer estava ligada no que aconteceu nas últimas horas. Jayla se colocou no automático depois que saiu do quarto de Eddie, onde encontrou o grupo reunido ao redor de Nancy. As duas se olharam, mas nenhuma disse nada, e Jayla agradeceu silenciosamente. Ela não queria ter aquela conversa naquele lugar, não onde o cheiro da morte de Chrissy - ao qual ela não tinha sentido da primeira vez, por mais estranho que fosse - estava gravemente forte.
Ela poderia ter vomitado todo o seu almoço ali aos seus pés, mas se manteve firme e sugeriu ao grupo que eles saíssem de lá. Felizmente todos pareciam pensar o mesmo e Max, sugeriu que eles fossem para sua casa, porque segundo ela sua mãe estava trabalhando naquele horário. Todos concordaram, cansados demais para discordar.
Max ofereceu a eles comidas, embora quando foi olhar na geladeira tudo que encontrou foi uma caixa de pizza, dois pedaços de coxas que estavam azedas e leite. A pizza de brócolis, que deveria ser de duas noites passada, estava congelada. Ela queria ficar irritada com sua mãe por não ter feito as compras que ela prometeu fazer na semana passada, mas a preocupação se sua mãe estava se alimentando bem enquanto ela esteve fora foi mais forte. Felizmente todos estavam famintos demais para negar a comida, exceto Nancy e Mare que decidiram ficar com cereais e leite, enquanto os meninos e Robin comem a pizza.
Jayla comeu um pedaço quando Eddie ofereceu à ela, antes de correr até o banheiro e vomitar. Caramba, ela se esqueceu de como odiava brócolis. Max checou ela e Jayla fez uma piada sobre o brócolis e a Srta. Morell (A professora de Artes) sobre a verruga que ela tinha perto do nariz, e esperou que Max risse porque as duas detestavam a mulher tanto quanto a mulher detestava seus alunos, mas tudo que Max fez foi olhar para ela incrédula antes de repreender ela por ela brincar com algo sério. Ela não queria que tivesse karma e uma verruga nascesse em seu nariz, isso seria a coisa mais terrível que aconteceria com ela.
Diferente do quarto de Eddie, e do cheiro de maconha, cigarros e comidas de deliverys, o de Max cheira a morangos e livros molhados. Ela teve que inalar duas vezes com força para gravar aquele cheiro mais uma vez. Seus ombros que faziam ela se sentir como se estivesse segurando um hipopótamo nos ombros, gritaram de alívio.
Jayla pegou uma bola que estava em cima da mesa de Max e apertou-a, uma lembrança vaga que ela achou que tivesse sido apagada iluminou em sua mente. A primeira noite de pijama com Eleven e Max juntas. Suas garotas, sua família. Era tudo tão fácil, Jayla pensou, tudo tão simples. Ela gostaria de voltar aquela noite, nem que tivesse em menos de uma semana ela iria morrer duas vezes.
Ela deixou a bola no mesmo lugar quando seus olhos tomaram a atenção de um porta retrato. Seu coração se apertou e seus olhos arderam quando ela viu Max e Eleven na foto do dia em que decidiram tirar fotos sem chamar Jayla, e embora ela não tivesse se importado naquele dia, nesse momento gostaria de não ter ido à sorveteria e ficado com elas.
