A VOLTA À CASA DE VICTOR CREEL

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[... Nós dois sangramos, amor, mas nossos cortes não foram iguais ...]

O grupo se alojou em um campo no qual no ano anterior Jayla e seus amigos ajudaram Dustin a construir um rádio chamado "cérebro". Jayla não tinha vindo àquele campo faz quase um ano, e a lembrança daquela tarde ensolarada atingiu ela em cheio.

Diferente daquela tarde, o dia estava com o clima mais frio e menos ensolarado. Era março, de qualquer forma, então faltavam apenas três ou quatro meses para o verão. Jayla mal esperava por ele, com Max de volta, tudo o que ela queria era poder passar um verão todo com ela sem se preocupar com os monstros do outro mundo - isso, é claro, se eles conseguissem vencer Vecna e não saíssem mortos.

Jayla empurrou qualquer pensamento negativo, qualquer coisa que pudesse atrair negatividade. Ela nunca acreditou que pensamentos negativos pudessem realmente fazer sua realidade até provar de todos eles. Seus olhos pousaram em Robin e Steve a poucos metros de onde ela estava, ambos perto do trailer trabalhando para colocar as gasolinas nas garrafas, para fazer uma bomba de fogo.

Então sua concentração mudou, seus olhos foram para Nancy, que ao seu lado estavam Mare e Max, observando-a serrando a ponta da espingarda para que se tornasse mais curta, facilitando quando ela fosse atirar.

"Isso é legal? As pessoas dessa cidade só compram armas em uma loja local e simples assim?" Mare perguntou, observando com horrorizada Nancy.

"Estão desesperados. Suponho que se sintam mais seguros com uma arma." Nancy respondeu. "Acho que a polícia não iria contra com todo mundo da cidade concordando. Eles não querem, provavelmente, uma rebelião."

"Ainda assim, isso é coisa de maluco." Mare murmurou, e encolheu os ombros. "E se eles atirarem em alguém que estava fugindo do serial killer e pensaram que ele era o serial killer porque invadiu o quintal dele para fugir?"

Jayla observou Nancy trocar um olhar com Max, e ambas pareciam com expressões divertidas. Jayla se perguntou em que momento o relacionamento delas mudaram.

"Bom, considerando que não há um serial killer humano de verdade, essa pessoa está salvo."

"Ou ela só é um ladrão e está aproveitando que todos estão assustados, para roubar com facilidade." Max sugeriu, dando de ombros.

"É... As pessoas estão assustadas e armadas." Mare disse. "Isso é o que eu tenho mais medo."

"Você tem família?"

"Meus pais moram nos texas, e meus avós em cuba." Mare respondeu, e parecia que Nancy e Max estavam entendendo do que ela estava falando. "Fica na américa latina."

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⏰ Last updated: Jan 28 ⏰

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JAYLA HARRINGTON // Max MayfieldWhere stories live. Discover now