DESPEDIDAS SÃO UMA DROGA...

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{ɴᴇᴍ sᴇᴍᴘʀᴇ ᴀ̀s ᴅᴇsᴘᴇᴅɪᴅᴀs sᴀ̃ᴏ ᴅᴇsᴘᴇᴅɪᴅᴀs ʀᴇᴀʟᴍᴇɴᴛᴇ}

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{ɴᴇᴍ sᴇᴍᴘʀᴇ ᴀ̀s ᴅᴇsᴘᴇᴅɪᴅᴀs sᴀ̃ᴏ ᴅᴇsᴘᴇᴅɪᴅᴀs ʀᴇᴀʟᴍᴇɴᴛᴇ}

Três meses haviam se passado. Três meses super longos e deprimente para a pobre Harrington. Desde da noite no shopping a garota não era mais a mesma, ela estava totalmente quebrada, fodida em outras palavras. Ela não sorria como de costumer ou brincava, agora ela fazia como se fosse sua opção de esquecer o que ela sentia, ignora o sentimento ruim dentro de si e completamente destruidor e, com mais um adicionado a lista, ela se afastava das pessoas ao seu redor, até mesmo de Max. A garota havia se fechado por completo, ela não conseguia nem ao menos fazer uma piada sem se sentir uma estúpida depois.

Steve ao descobrir o motivo da morte do seu pai chorou, mas não por ter perdido um pai, por ter perdido a irmã mais nova. Ele sabia que ela nunca seria mais a mesma desde aquela noite, e estava óbvio. A mudança de humor dela, a forma como ela se trancou em seu quarto por semanas e durantes as noites saia sem dizer nada. Como no velório ela nem sequer teve a coragem de presta um discurso, pois não havia nada de bom a falar sobre ele.

Agora a Harrington estava sentanda no banco de trás do carro de Steve com Robin no banco do passageiro. O garoto estava levando ela para casa de Joyce, já que hoje seria o dia em que ela iria se mudar para Califórnia e depois ele iria para uma estrevista de emprego com Robin. Era deprimente para ela, a garota já não estava em sua melhor situação desde que Hopper havia partido e, agora mais uma figura materna em sua vida indo embora, levando junto seus melhores amigos com ela.

"O que acha, JJ. Steve vai se sair bem?" Robin disse, percebendo o silêncio mortal desde que Steve foi buscar ela.

"Ei!" Steve gritou, ofendido.

A Harrington suspirou, sua cabeça apoiada na janela enquanto ela observava a estrada. Robin se apoiou no banco, virando-se para olhar com expectativa JJ, apenas para notar o quão distante a garota estava. Ela não sabia como estava sendo difícil para a Harrington, ter que matar o próprio pai para proteger o seu amigo deveria ser deprimente. Mas, ao saber como Alessandro a tratava, ela teve a capacidade de sentir remorso quando falou que ficou feliz com sua morte.

"Jay?"

"Sim?" Jayla virou o rosto, atoarda e confusa.

"Você está bem?" Robin perguntou, mas então se arrependeu amargamente por perguntar. Ela sabia que Jayla não estava bem, quer dizer, a garota matou seu pai, morreu e depois reviveu, quase se sacrificou naquela noite do shopping. Mas Jayla não lhe deu uma resposta grosseira, apenas assentiu e voltou a olhar pra janela. Robin se virou em sua direção e esticou o braço, cutucando o joelho da Harrington em busca de sua atenção. Ao conseguir, abriu um sorriso. "Vamos lá Jay, use palavras. Não faz mal."

JAYLA HARRINGTON // Max MayfieldWhere stories live. Discover now