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[...ᴜᴍ ʟᴇɪᴛᴏʀ ᴠɪᴠᴇ ᴍɪʟ ᴠɪᴅᴀs ᴀɴᴛᴇs ᴅᴇ ᴍᴏʀʀᴇʀ...]
Em seu estado desacordado, Jayla se debateu, resmugando palavras que ninguém saberia, mesmo se chegassem perto. Mas, ela realmente não se importava com o que falava, o que importava era quando ela acordava de cada pesadelo e vivia sua vida, fingindo ser alguém sem danos. Era uma vida que ela levava sem problemas, se acostumou com o que era dado a ela e o que não era dado.
Às vezes, gostava do que sentia. Sem dor, ela não era Jayla Harrington. Sem as cicatrizes, ela não teria aprendido a nunca confiar em ninguém, nem mesmo em sua família. Mas, se ela fosse sincera, quando confiou nos garotos, sentiu que estava comentando um erro, ainda mais quando Troy e seus amigos zombavam deles e os faziam ser excluído enquanto ela era a futura campeã, nadadora mais jovem nas notações de Hawkins. No entanto, o erro começou quando Will Byers desapareceu, desde então a vida de ninguém foi mais a mesma.
"Jayla!"
Ela sobressaltou de sua cama, a respiração alterada e os olhos saltados ao virar a cabeça em direção da porta. Jayla desteteva quando acordavam ela, principalmente tendo pesadelos. Em alguns, era sufocante pois ela ouvia a voz, mas não conseguia sair. E em outros ela tinha sorte e acordava, mas com aquela sensação estranha e o nó que se formava na garganta, a voz de irmã Sônia monótona a calma enquanto dava dois toques na porta daquele quarto escuro e empoleirado. Mas, ela não estava naquele lugar, não mais.
"Jayla!" alguém gritou, a voz calma e controlada - mas ainda irritante para os ouvidos de Jayla-, dando mais duas batidas fracas na porta. De iniciou Jayla não reconheceu, e então ela gritou novamente e ela soube. Charlotte Harrington, sua mãe. A Harrington respirou fundo, e puxou as cobertas para fora do seu corpo antes de se levantar. "Jayla-"
"Eu estou indo, pare de gritar meu nome." Jayla gritou de volta com uma revirada de olhos. Ela penteou seus cabelos bagunçados para trás, fungando e coçando o nariz. Droga de rinite. Pensou enquanto parava em frente a porta, fungando e abrindo, sua mãe do outro lado ficando rígida quando escutou a voz rouca e abafada da filha. "Por que está gritando meu nome tão cedo?"
Charlotte olhou sua filha de baixo a cima, tombando a cabeça para o lado quando percebeu que ela ainda estava dormindo. Ela não tinha visto sua filha desde que voltou, considerando que o vôo foi atrasado e o seu tempo em Chicago foi estendido, não achou que voltaria tão cedo para casa. Mas, ali estava ela diante de sua filha mais nova, com um novo visual e um ar de amadurecendo - como se ela não tivesse antes dos quinze anos-.
"Você não deveria estar na escola?" Ela disse, suas primeiras palavras não sendo nem pra cumprimenta a filha. Jayla quase riu, mas seu mau humor de ser acordada pela manhã a impediu, e arqueou uma sobrancelha.
