c i n c o

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"Você quer
ser minha princesa?
E fugir comigo pra qualquer lugar..."

***

OS RAIOS DE SOL FAZIAM LUNA SE ENFURECER POR não conseguir acordar o mais tarde possível naquela manhã de sábado

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OS RAIOS DE SOL FAZIAM LUNA SE ENFURECER POR não conseguir acordar o mais tarde possível naquela manhã de sábado. Como pode alguém ir dormir quase às 4h da manhã e acordar às 10h com um ótimo humor? A resposta: não pode. Apesar de tudo, um leve sorriso veio aos seus lábios, enquanto sua mão acariciava sua bochecha, e sua mente se recordava do beijo caloroso que Gilbert deixara no mesmo lugar, há horas atrás.

Com toda a coragem, que ela com certeza não tinha, Luna se arrastou até o banheiro para tomar seu banho e fazer suas higienes matinais. O sono voltou tão depressa ao seu corpo, que ao menos percebeu a presença de alguém dentro do cômodo.

- Ai, meu Deus!

- Pela misericórdia, Luna! Você não viu que estava ocupado?

- Você não viu que deixou a porta aberta? Você poderia ter...

Todas as palavras e xingamentos que lhe vieram a mente com tanta facilidade, se esvaziaram de lá com a mesma rapidez, ao descer seu olhar para o incrível e belo corpo de Gilbert Blythe, enrolado em apenas uma toalha branca em seus quadris, deixando toda a região de seu peito, exposta.

- Luna? Alô? Acredito que quando vamos conversar com alguém, se deve olhar nos olhos e não no peitoral. Luna! - Gilbert ri, e levanta o queixo de Luna com sua mão, guiando o olhar dela de volta para o seu rosto.

- Vá logo, eu preciso tomar banho. - Ela diz, totalmente constrangida.

- Só vou trocar de roupa. Se quisesse me esperar aqui dentro, eu não iria reclamar, mas, como eu sei que você não vai querer, até mais, Luna. - Ele a empurra levemente para fora do cômodo, batendo a porta sobre seu rosto.

- Luna Reis, você se controle! O que está acontecendo com você? - Ela cochica e repreende a si mesma, enquanto se senta no chão do corredor.

E pouco a pouco, seu corpo, que antes estava sentado, lentamente foi deslizando para o lado, se ajustando confortavelmente naquele chão, imaginando que fosse uma confortável cama, e...

- Luna! Levanta daí, vai ficar se deitando em qualquer lugar?

- Em você?

- O quê? - Ele sorri.

- Esquece, eu não falei nada, é o sono.

- Vai logo que o café já está na mesa.

E como todas as manhãs, menos em casos raros, a família Reis se reunia mais uma vez na mesa da cozinha para o café da manhã. E naquela manhã, Dona Margarida tinha preparado um dos seus maravilhosos croissants de chocolate e outros com recheio de queijo do reino.

- Vovó, a sua comida é impecável! Só não é mais maravilhosa do que a senhora.

- Bom dia, meu amor. Dormiu bem?

𝘗𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢 𝘍𝘢𝘳𝘴𝘢 - 𝘎𝘪𝘭𝘣𝘦𝘳𝘵 𝘉𝘭𝘺𝘵𝘩𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora