q u i n z e

332 30 11
                                    

***

A VISITA AO CENTRO DEMOROU BEM MAIS do que eles imaginavam

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A VISITA AO CENTRO DEMOROU BEM MAIS do que eles imaginavam. Ginny e Margarida compartilharam uma sensação de nostalgia, vendo tanto Luna, quanto Andrew e Gilbert entrando em várias lojas, os garotos provando óculos femininos enquanto as meninas - que agora contavam com Jane - tiravam fotos em seus celulares e sorriam.

E por fim, quando estava quase anoitecendo, eles se sentiam quentes, todos eles, sentiam a sensação de conforto, de que estavam no lugar em que deveriam estar. Não em um shopping da cidade, mas sim, em família, o que remetia ao "Lar".

A noite estava linda, a lua estava linda, e Gilbert não sentia vontade alguma de voltar pra casa. Dona Margarida nem mesmo se importou quando ele perguntou se poderia ficar, pelo contrário, ela até o encorajou, dizendo que lá também era sua casa. Ginny se despediu de todos, rindo, dizendo que não aguentava mais ficar em pé, suas pernas não eram tão fortes quanto antes.

Luna já havia subido para o quarto assim que chegaram, queria ser a primeira a tomar banho, já que dividia o banheiro com irmão. Jane, como sempre, fez seu drama de que suas pernas também não eram tão fortes, e quando Andrew vacilou, a menina subiu em suas costas, o chamando de "Cavalinho", e ele apenas riu, segurando suas pernas que rondavam sua cintura por trás, a levando até o quarto em que instalou.

Gilbert e Dona Margarida só conseguiram rir, enquanto via a dupla se faltar pelas escadas. O rapaz ainda fez companhia por um tempo, à velha senhora. Lhe contava tudo que ela perguntava; sobre o que tinha feito nos últimos anos, onde que tinha ficado; Dona Margarida ainda tomou um certo cuidado, para que não ultrapassasse uma linha em que o deixaria desconfortável para responder. Gilbert lhe respondeu todas as suas perguntas, escondendo apenas as partes em que não podia dizer.

Quando a senhora expressou seu sono, dizendo ir pra cama, ela deixou um beijo na cabeça do rapaz e se afastou, mas não antes de dizer: "Será que a Luna está bem? Vá vê-la antes de dormir, pergunte se ela quer algo.". E Gilbert concordou.

Se encaminhou até o quarto no fim do corredor, no segundo andar. Um quarto que ele conhecia muito bem, já que bateu naquela porta várias vezes nas madrugadas de infância; sempre a garota precisava de ajuda, ou apenas, não se sentia bem, a sua terapia era dançar com o garoto, pela casa toda.

Ele bateu na porta, recebendo um uma confirmação para que entrasse. Luna realmente não pensou na possibilidade de que fosse Gilbert a bater em sua porta, pensou, na verdade, que fosse o irmão, mas, ainda assim, seus olhos brilharam um pouco, quando o viu.

– Eu pensei que você tinha ido embora. – Ela disse, o fazendo dar um passo para dentro e fechar a porta, a qual se escorou logo depois, cruzando os braços.

– Não, o dia foi bom demais para estragar a noite sozinho em casa. – Gilbert sorriu leve.

– Ah. – Luna sentou na cama, aos poucos, enxugando seu cabelo recém-molhado com a toalha, antes de soltá-la e olhar nos olhos dele. – Senti sua falta.

𝘗𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢 𝘍𝘢𝘳𝘴𝘢 - 𝘎𝘪𝘭𝘣𝘦𝘳𝘵 𝘉𝘭𝘺𝘵𝘩𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora