Depois de fugir do meu possível assassinato quando tinha apenas 8 (oito) anos nunca mais fui a mesma e muito menos voltei a frequentar pizzarias, principalmente a "Freddy's Fazbear Pizza".
12 Anos depois dessa quase tragédia digamos assim, eu me enc...
Termino de tomar meu café e começo a arrumar a casa sempre lembrando do que aconteceu, mas não estava pensando muito pois como ele havia dito: "Eu não me importo com você".
Terminei de arrumar tudo por volta das 17:00 horas, então peguei uma roupa qualquer do Vincent e fui tomar banho bem relaxante porque eu mereço.
Lavei meu cabelo, fiz tudo o que eu tinha que fazer e ainda demorei mais um pouco deixando a água bater nas minhas costas enquanto eu ficava escorada na parede um pouco cansada, desliguei o chuveiro me sequei com uma toalha macia e branquinha que eu tinha acabado de lavar e secar junto com outras coisas, vesti a roupa que eu tinha trago e sai do banheiro. Olhei para o relógio e vi que eram ainda 17:20.
S/n: — Nossa, eu jurava que iam ser pelo menos umas seis horas – disse indo até a cozinha para fazer café novamente e fazer algumas torradas.
Quando eu terminei tudo eu escutei barulho da porta e o Vincent apareceu na cozinha.
S/n: — Eu acabei de fazer café, se quiser já pode se servir... Eu vou para o meu quarto agora – digo saindo
Vincent: — Não quer tomar café? – pergunta e eu paro do lado do mesmo o olhando
S/n: — Estou sem fome
Vincent: — Oque você comeu hoje?
S/n: — Eu tomei café
Vincent: — Agora?
S/n: — Não
Vincent: — Então faça o favor de tomar café, agora – disse passando por mim e se sentando em uma cadeira — sente-se – puxou uma cadeira ao seu lado para que eu sente e eu sentei
Vincent: — Essa roupa ficou bonita em você – disse tomando um gole do café que tinha colocado na xícara — o café está muito bom – sorriu e eu sorri tomando um gole do que tinha colocado em uma xícara também.
Tomamos café em silêncio depois disso e Vincent começou a mexer no celular com uma torrada na boca, para quebrar aquele gelo um pouco desconfortável eu disse o que veio a minha mente.
S/n: — O que você esta vendo aí de interessante? – acabo sendo um pouco invasora de privacidade e o mesmo tira os olhos do celular e olha pra mim
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Vincent: — Não sei se você iria querer saber – sorriu
S/n: — Deixa eu ver porfavor – sorri
Vincent: — A responsabilidade é sua – riu me mostrando o celular e eu bato a mão no rosto vendo a tela do celular
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S/n: — Meu deus Vincent – digo com a mão no rosto e segurando a risada
Vincent: — Eu avisei – disse apagando a tela e tomando o resto de café do xícara
S/n: — É, tem razão – disse me levantando e indo para a sala e Vincent logo atrás
Eu me sento no sofá e o Vincent colocou algum filme para passar e eu não prestei muita atenção porque estava lendo, passaram-se alguns minutos e uma mulher da um grito no filme me fazendo pular acidentalmente no Vincent enquanto eu olhava pra tela e via um bicho horrível me paralisando um pouco enquanto Vincent dava uma risada nasal e afagava meus cabelos. Eu fiquei estranhando no início e olhei discretamente para o mesmo que não tirava os olhos da TV e não parava de acariciar meu cabelo, acabei deixando o livro de lado e me aconchegando no colo do Vincent vendo o filme.
[...]
Algumas horas depois eu e o Vincent já tínhamos acabado de ver alguns filmes e eu acabei dormindo no processo.
Pov Vincent:
Quando eu ia chamar a s/n para levantar para que eu podesse desligar a tv eu percebi que ela estava dormindo, pensei em acordar a mesma para ir para seu quarto, mas quando eu encostei nela eu ouvi um estrondo do lado de fora no quintal. Olhei para ela e para fora.
Vincent: — "Porque diabos eu estou me preocupando com essa menina?" – ranjo os dentes com um pouco de raiva
Escuto um estrondo mais forte de ferro de novo do lado de fora e em seguida um trovão.
Vincent: — "Logo logo vai começar uma tempestade" – penso suspirando — "e tenho certeza que a luz vai acabar" – coloco a mão no rosto
A pego no estilo noiva e puxo o cabo da televisão com a ponta dos dedos, passo pelo corredor e apago as luzes subindo as escadas indo de encontro ao meu quarto. Entro e tranco a porta e as janelas, deito a s/n um pouco arrogante na cama a deixando dar uma leve caída do ar que a faz arregalar os olhos me olhando.
S/n: — Vi-vincent?
Vincent: — Só... Cala a boca e dorme... Porfavor – digo indo até o outro lado da cama massageando meu rosto
Eu olho para a s/n e vejo que a mesma ainda estava me olhando um pouco confusa com a cabeça levemente jogada de lado, quando ela percebe que eu estava a encarando ele olha fixamente para a chave da porta.
S/n: — Vincent, porque a porta está trancada? – ela continua olhando para a porta enquanto eu me deito ao seu lado e eu suspiro
Vincent: — Porque eu vou te comer – ela me olha com os olhos arregalados — é óbvio que eu não vou fazer isso pelo amor de deus, você acredita em tudo...
Vincent: — Eu estava escutando barulhos metálicos do lado de fora e começou uma tempestade, eu tenho certeza que a luz vai acabar mais tarde, então para que eu não acorde com algum grito seu eu decidi te trazer e trancar a porta – digo como se fosse óbvio e ela fica igual um toco de pau quase sem respirar
Pov S/n:
S/n: — Ba-barulho de metal? – pergunto com a voz trêmula — "será que eles vieram cobrar o pagamento?" – penso
Vincent: — Tenho certeza de que não é o que você está pensando – ele diz sério e eu suspiro aliviada mas ainda com receio
Ficamos alguns minutos sem falar nada até eu quebrar o silêncio.
S/n: — ~Vincent~ – o chamo baixo e ele abre um olho como se dissesse prossiga — e-eu posso te abraçar?
Vincent: — Oque eu disse sobre calar a boca e dormir s/n? – diz seco e eu me encolhi um pouco pensando se eu deveria ir para o outro quarto ou não.
Quase que no mesmo instante em que eu estava pensando ouvi um barulho alto de alguma coisa de metal correndo "provavelmente da chuva" em baixo da janela perto da cama e eu acabo assustando dando um pulo na cama. No mesmo instante em que eu pulo Vincent abre os olhos rápido me olhando e olhando em volta do quarto, mas logo volta a fecha-los, eu me encolho me virando para a beirada da cama e sinto um braço ao redor da minha cintura e logo um rosto perto do meu pescoço, eu começo a me esquentar e me aconchego mais na conchinha. "Não sei porque mas eu me sinto muito mais segura perto dele" – penso sorrindo e começo a acariciar de leve o braço do mesmo que estava sobre minha cintura.
Vincent: — ~Se você não ficar quieta eu vou sair daqui~ – disse com a voz rouca de sono perto do meu ouvido oque sem querer eu acabei gostando e como eu não queria que ele saísse eu parei e apenas apreciei aquela "conexão" até cair no sono...
Eacordar com um barulho alto vindo da cozinha e o Vincent não estar mais ao meu lado
