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Vincent segurou minha mão delicadamente e nos levou para fora, encostando-me na parede do restaurante.
Vincent: — Eu vou aceitar que você quer espaço e vou agir de forma mais adulta possível com isso. – Acariciou minha nuca. — Eu percebi que também preciso de um tempo para colocar meus pensamentos em ordem. Eu queria te dar um presentinho, pode parecer meio aleatório mas eu lembrei de você assim que eu vi na vitrine da loja. – Ele entregou-me um par de sapatinhos de bebê, sorrindo. — Então, te vejo amanhã no trabalho! – Deu-me um selinho demorado e foi embora.
Eu fiquei parada um tempo olhando para o presente e pensando em Vincent, eu havia perdido minha chance de pedir desculpas e falar que eu preciso dele. Talvez, eu tenha perdido ele para sempre desta vez.
Fritz: — E aí? O que ele disse? – Disse pegando minha mão e nos levando para a casa dele.
S/n: — Eu acho que perdi o Vincent para sempre.. – Disse cabisbaixa. —Se eu não tivesse sido uma tola, nós estaríamos juntos voltando para casa agora! – Minhas lágrimas começam a descer e Fritz as enxuga.
Fritz: — Eu não posso passar a mão na sua cabeça, S/n, mas acho que você deveria ter conversado com ele antes disso tudo acontecer. O que te faz pensar que você perdeu ele?
S/n: — Ele disse que precisa de um tempo para colocar os pensamentos em ordem..
Fritz: — Você também precisava de um tempo, não é? E você está louca para voltar para ele, talvez, ele também fique assim depois de um tempo.
S/n: — Provavelmente ele não vai voltar, aliás, não tem nada que faça ele voltar.
Fritz: — Você pensa muito negativo. – Balançou a cabeça, fazendo um estalo com a língua.
[...]
Eu estava deitada no quarto com um cansaço extremo depois de me entupir com várias cápsulas de bromoprida e alguns copos de soro. Eu me sentia mal de uma forma inexplicável, talvez fosse por perder muita água do meu corpo por chorar e chorar por horas, depois de me queixar de algumas dores pelo corpo e na cabeça, Fritz me deu dipirona.
Fritz: — Talvez a dor passe, mas se não passar, não quero que você tome mais remédios. Se não você pode acabar tendo uma overdose.
S/n: — Eu não consigo entender o porquê disso do nada, nunca me senti assim antes.. será que foi por causa do choro? – Pergunto com a voz grogue.
Fritz: — Não sei.. – Ele olhou-me de maneira diferente, e então concluiu. — Amanhã nos vemos isso, tá bom? Tente dormir se não melhorar você me diz, ok?
S/n: — Tá bom. Mesmo tendo descarregado todo o estoque de água do meu corpo eu ainda sinto vontade de ir no banheiro. – Sorri levantando-me com dificuldade e indo até o banheiro.
Fritz: — Boa noite, S/n! Se precisar de alguma coisa pode me chamar. – Disse assim que eu voltei para a cama.
S/n: — Boa noite, cabelos de fogo! – Sorrimos e ele fechou a porta, indo para seu quarto.
[...]
Acordei de manhã logo correndo para o banheiro, minha ânsia havia voltado com tudo. Fiquei um bom tempo no banheiro, fazendo minhas necessidades e às vezes tinha que correr para o vaso novamente.
Assim que eu saio do banheiro escuto Fritz me chamar, eu comecei a descer as escadas rapidamente e senti dor em meus seios, então coloquei minha mão sobre os mesmo e terminei de descer devagar.
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°•𝐼 𝐻𝑎𝑡𝑒 𝐿𝑜𝑣𝑖𝑛𝑔 𝑌𝑜𝑢...•° | 𝑷𝒖𝒓𝒑𝒍𝒆 𝑮𝒖𝒚 𝒙 𝑳𝒆𝒊𝒕𝒐𝒓𝒂
FanfictionDepois de fugir do meu possível assassinato quando tinha apenas 8 (oito) anos nunca mais fui a mesma e muito menos voltei a frequentar pizzarias, principalmente a "Freddy's Fazbear Pizza". 12 Anos depois dessa quase tragédia digamos assim, eu me enc...