Dança sinuosa num golpe
da batida forte
canta amorosa: vida e morte
na pálida sorte
buscando seu Norte.
Rompe seu destino cruel
Dançam, Ó musas! Sem o véu
sem o mel
sem sequer o fel...
Curando as feridas da minha batalha
fluindo em cachoeiras de água fria
esta visão meu imaginar desperta
em virtudes, inspiração e obras primas.
Nas ondas adocicadas de teus cabelos
seguindo o ritmo da luz, um poderoso imã
as pernas que vibram igual cordas de uma harpa
roupas que cintilam igual estrelas...
Vou vê-las
vou senti-las
No íntimo do meu imaginar
Bem, bem dentro de mim
Vem, Musas, vem
vou lhes adorar
nesta dança sinuosa de flores
nesta batida forte de amores
Que (sozinho em visualização) estou a contemplar.
junho/1995
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Poética do Íntimo - poesia
PoetryPrimeiras poesias que escrevi, espirituais e amorosas, desde minha adolescência, nos anos de 1990. Poesias místicas, de meditação, reflexão, intuição, despertar interior, dúvidas e o caminho solitário em contato com o Universo e o interior humano. C...