Dança Cósmica (1995)

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Dança sinuosa num golpe

da batida forte

canta amorosa: vida e morte

na pálida sorte

buscando seu Norte.


Rompe seu destino cruel

Dançam, Ó musas! Sem o véu

sem o mel

sem sequer o fel...


Curando as feridas da minha batalha

fluindo em cachoeiras de água fria

esta visão meu imaginar desperta

em virtudes, inspiração e obras primas.


Nas ondas adocicadas de teus cabelos

seguindo o ritmo da luz, um poderoso imã

as pernas que vibram igual cordas de uma harpa

roupas que cintilam igual estrelas...


Vou vê-las

vou senti-las

No íntimo do meu imaginar

Bem, bem dentro de mim

Vem, Musas, vem

vou lhes adorar

nesta dança sinuosa de flores

nesta batida forte de amores

Que (sozinho em visualização) estou a contemplar.


junho/1995


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