Do ventre de minha mãe Natura
se iniciou uma aventura
de dois lados que se buscam, luzes
que brilham em todo infinito.
É flor, é rosa, ardor e dor
que representa todo e qualquer amor
Espero aqui o seu sublime favor
que livre, trabalha, em terrível labor.
És mãe, é filha, e és minha irmã
beleza que não é em vão
Eterno princípio que não tem fim
igual a estrela que cintila na manhã.
Guia-me de novo assim, sempre
Suave, sublime, a fluir, natura
Me leva em seus caminhos como um abraço
Um sussurro de regato, riacho, rio...
Meu amor! Minha musa e razão!
Mulher de toda vida e criação
tu és mãe, filha e irmã, doce labor
e brilha, luz pura, vibra, inefável Gaia
igual a estrela que cintila na manhã!
maio/1996
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Poética do Íntimo - poesia
شِعرPrimeiras poesias que escrevi, espirituais e amorosas, desde minha adolescência, nos anos de 1990. Poesias místicas, de meditação, reflexão, intuição, despertar interior, dúvidas e o caminho solitário em contato com o Universo e o interior humano. C...