Sinto a brisa (Soneto) (1999)

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Fecho meus olhos, sinto a brisa do ventoEla brinca balançando meus cabelosNeste espaço não há projetos, não há jogosNão a futuro, não a dúvidas, não há desejos

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Fecho meus olhos, sinto a brisa do vento
Ela brinca balançando meus cabelos
Neste espaço não há projetos, não há jogos
Não a futuro, não a dúvidas, não há desejos.

Fecho meus olhos, o sol esquenta meu rosto
Me sinto igual planta feliz de estar viva
Neste momento não há cálculos, nem contas
Não há preâmbulos, nem teorias, nem problemas.

Sonho, sonho, sonho, a imaginação se solta
Eu era criança, era feliz, e sempre sorria
Bastava um instante e um Universo surgia.

Agora eu sinto, sou eu mesmo, ainda existo!
Correndo no campo, sentindo a brisa, sendo a vida
Dentro de mim a criança interior sorriu, sentindo a brisa!

março/1999


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