O último elemento de ardor
Dentro dos círculos dourados da Luz
É este nu sensual e sem pudor
Sopro de vida, da transmutação.
A flor que cresce e se abre numa única noite
No sopro da madrugada, a luz da Lua
Se revela, enquanto a serpe dorme
Na beleza de uma inefável ninfa nua.
A Natureza em ti reflete, minha amada
Nas águas de uma cachoeira cristalina
E na terra que te sustenta, e te eleva.
E por fim o fogo em teu coração queima, e me incendeia
alimenta minha alma, e neste no último elemento, quintessência
Desperta minha inspiração, minha arte, a sua consciência.
02/02/1997
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Poética do Íntimo - poesia
PoesiePrimeiras poesias que escrevi, espirituais e amorosas, desde minha adolescência, nos anos de 1990. Poesias místicas, de meditação, reflexão, intuição, despertar interior, dúvidas e o caminho solitário em contato com o Universo e o interior humano. C...