O Último Elemento (Soneto) (1997)

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O último elemento de ardor

Dentro dos círculos dourados da Luz

É este nu sensual e sem pudor

Sopro de vida, da transmutação.


A flor que cresce e se abre numa única noite

No sopro da madrugada, a luz da Lua

Se revela, enquanto a serpe dorme

Na beleza de uma inefável ninfa nua.


A Natureza em ti reflete, minha amada

Nas águas de uma cachoeira cristalina

E na terra que te sustenta, e te eleva.


E por fim o fogo em teu coração queima, e me incendeia

alimenta minha alma, e neste no último elemento, quintessência

Desperta minha inspiração, minha arte, a sua consciência.


02/02/1997


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