Esperança, não podes findar
tu és a última coisa que me resta
junto com minha ânsia de amar
pois do resto que tenho, nada presta.
Esperança de um novo porvir
diante da onda de crimes e destruição.
Um vento forte está a rugir
ordenando: ou o seu fim ou a renovação.
Poderá o homem seguir o caminho
que o leva a negar tudo que já foi?
... ou terei que acabar tão sozinho?
Não sei se nessa nova era
tu, esperanças, possa findar
mas meu amor, ESTE nunca vai acabar!
19/12/1998
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Poética do Íntimo - poesia
PoetryPrimeiras poesias que escrevi, espirituais e amorosas, desde minha adolescência, nos anos de 1990. Poesias místicas, de meditação, reflexão, intuição, despertar interior, dúvidas e o caminho solitário em contato com o Universo e o interior humano. C...