A Esperança e o Amor (Soneto) (1998)

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Esperança, não podes findar

tu és a última coisa que me resta

junto com minha ânsia de amar

pois do resto que tenho, nada presta.


Esperança de um novo porvir

diante da onda de crimes e destruição.

Um vento forte está a rugir

ordenando: ou o seu fim ou a renovação.


Poderá o homem seguir o caminho

que o leva a negar tudo que já foi?

... ou terei que acabar tão sozinho?


Não sei se nessa nova era

tu, esperanças, possa findar

mas meu amor, ESTE nunca vai acabar!


19/12/1998


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