Capítulo 13

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Hope

Os dias se passaram muito rápido e foram bons no que diz respeito a mim e ao Justin. Claro que continuamos sendo apenas amigos, tudo que eu menos quero é ficar com ele ainda estando com o Patrick.

Patrick e eu não nos falamos desde o sábado passado, e acho que talvez seja melhor assim para que eu tenha tempo de organizar melhor as ideias e entender meus sentimentos. Não quero magoa-lo, mas também sei que se o que sinto pelo Justin for verdadeiro não poderei vê-lo todos os dias, estar com ele e não poder demonstrar o que sinto e o pior de tudo vê-lo com outra isso definitivamente me partiria o coração. Por outro lado não me imagino dizendo ao Patrick que tudo que nós sonhamos e tudo que achamos que poderíamos construir juntos foi só uma ilusão, que não é com ele que eu quero realizar tudo isso.

"E ai, pronta para o melhor fim de semana da sua vida?" Clara fala, ou melhor, uiva para ser mais especifica entrando no meu quarto.

"Cala essa boca, se a minha mãe te escuta é capaz de mudar de ideia e não me deixar ir com você, já foi difícil convence-la você não vai querer acordar o demônio que mora dentro dela que pelos vistos anda meio adormecido".

"Relaxa a doida esta na cozinha não vai escutar". Ela fala colocando um chiclete na boca como eu odeio isso, ela fica mascando toda hora.

"Alto lá! só eu posso falar da minha mãezinha aqui. Se eu falasse mal da minha tia você não ia gostar". Falo tentando fingir que estou ofendida, Clara não pode pegar o costume de falar dela, só eu tenho esse direito.

"Eu hein, e o que você poderia falar da minha mãe se ela é a melhor do mundo?". Engulo em seco e continuo arrumando a minha mochila.

"Se comporta, qualquer coisa a sua tia vai me avisar, e vê se faz os trabalhos da escola por lá".

"Mãe eu sei que devo fazer meus trabalhos não sou mais nenhuma criança, por favor,". Falo revirando os olhos eu amo minha mãe, mas essa superprotecção me afasta cada vez mais dela, será que é difícil de entender que não sou mais uma menininha de oito anos.

"Não faz essa cara feia para mim não que eu sou sua mãe mocinha". Esse olhar dela de autoritária já me cansou.

"Deixa ela em paz uma vez na vida". Meu pai fala como sempre me defendendo.

"Se divirta minha filha, aproveita o máximo não ter que aguentar certas pessoas por um único fim de semana ao menos, eu que lute com a ferra". Meu pai fala gritando para frisar essa parte o que não passa despercebido.

"O que foi que você falou Herbet?" minha mãe fala com os braços cruzado, como essa mulher odeia a paz meu Deus. Na quarta guerra mundial a coloco lá para ver se ela usa toda essa cede e energia para briga, sinceramente não sei como consigo suportar isso.

"Agente precisa ir que já esta ficando tarde". Clara fala me livrando desse pesadelo que é a minha casa.

"o que você acha da agente passar do shopping para relaxar a mente." Clara fala quando entramos no carro.

"E o que agente vai fazer no shopping à uma hora dessas?". Falo com o rosto virado para a janela, minha mãe conseguiu acabar com todo meu animo.

"Agente pode fazer umas compras além do mais o shopping só fecha as dez e ainda são sete". Às vezes esquece que ela sim tem pais que podem lhe dar tudo ate um cartão ilimitado, agora eu não tenho essa sorte.

"Relaxa, eu pago a conta se é isso que te preocupa e o fim de semana começa hoje agente deve aproveitar se anima que hoje é sexta feira". Clara fala e coloca uma musica muito alta que nem deveria ser chamada de musica isso esta agredindo os meus tímpanos.

Olhares Que Beijam - LIVRO I [VOLUME I]Onde histórias criam vida. Descubra agora