Capítulo 25

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Aquele estava sendo o pior dia da minha vida. Me deixaram ir para o hospital junto com ele, ele ainda não tinha acordado.

Quando chegamos lá, ele foi para uma sala onde eu não podia ir. Aquilo estava me fazendo ficar ainda mais nervosa. Queria notícias, queria saber o que aconteceu com ele...

Algum tempo depois um médico veio até onde eu estava.

– Olá, senhorita Bianchi? – falou chegando perto de mim.

– Sim, sou eu. O Max está bem? – eu falei já me levantando.

– Pode ficar calma, ele acordou, ele bateu a cabeça com força, por isso demorou para acordar. – ele disse e eu consegui respirar novamente. – Está apenas com o corpo dolorido, mas, no momento que acordou, seu nome foi a primeira coisa que ele falou, você pode vê-lo agora... – ele falou com um sorriso

– Me leve até ele, por favor. – falei muito mais aliviada depois de ouvir tudo aquilo.

Fui com ele por um corredor até chegar em um quarto que estava com alguns seguranças na frente. Quando entrei no quarto, e vi o Max com os olhos abertos, comecei a chorar e corri até onde ele estava.

– Eu fiquei tão preocupada com você. – falei em meio ao choro, eu estava abraçada com ele e ele estava passando as mãos pelo meu cabelo.

– Não chora, meu amor. – ele falou com um sorriso de canto. – Eu estou bem, estou inteiro, estou aqui para você.

– Foi o pior momento da minha vida, Max. – falei tentando parar de chorar. – Eu fiquei desesperada com a possibilidade de perder você, nós ainda não vivemos nada...

– Mas eu estou aqui, nós vamos viver tudo, vamos planejar nosso futuro juntos e nada de ruim vai nos alcançar. – ele falou com um sorriso para mim. – É tão bom poder ver seus lindos olhos outra vez. Você foi a última coisa que eu pensei antes de apagar e a primeira ao acordar...

Meus olhos se encheram de lágrimas mais uma vez. Ele era o amor da minha vida, quem eu queria dividir cada momento, quem eu queria que fosse pai dos meus filhos...

– Eu te amo, Max. – falei com olhando em seus olhos. – Você é o amor da minha vida, preciso de você comigo, ok? Nós temos que comprar uma casa juntos, temos que discutir quais serão os nomes dos nossos filhos, temos que viajar e aproveitar cada segundo incrível, você não pode me deixar...

– Eu te amo, Carolina. – ele disse segurando a minha mão. – Nós vamos fazer isso tudo, vamos começar quando eu sair desse hospital, por favor... – ele olhou pra mim com os mesmos olhos de todas as vezes que brincamos. – Depois de conhecer minha família, você quer comprar uma casa ou quer ter um bebê? – ele disse e depois ficou com o sorriso sarcástico típico dele.

– Acho que podemos ensaiar fazer um bebê logo que você sair daqui. – falei rindo para ele.

– Eu estou ansioso por isso. – ele disse com seu sorriso mais sem-vergonha. – Mas voltando ao assunto chato, eu não poderei correr amanhã, não é?

– Não, você tem que ficar em observação aqui e quando receber alta nós teremos um grande trabalho para melhorar o estresse muscular e deixá-lo pronto para correr novamente sem dores maiores. – eu falei com a voz mais limpa e mais calma também, era ótimo poder estar ali conversando sobre qualquer coisa com ele

– Ainda bem que minha namorada e minha fisioterapeuta são a mesma pessoa – ele disse rindo

Ficamos mais alguns momentos conversando e o médico voltou para avisar que o Max precisava descansar depois de todo estresse que aconteceu aquele dia. Então eu dei um selinho nele e sai da sala, fui novamente para a sala de espera.

Por mais que ele estivesse dormindo, eu não iria embora. Eu ficaria ali, nem que precisasse passar a noite a base de café.

Algum tempo depois que eu estava ali sentada, o Daniel chegou lá no hospital com uma bolsa na mão. Quando me viu, ele veio em minha direção.

– Oi, Carolina. – ele disse com um sorriso inseguro. – Tem notícias do Max?

– Oi, Daniel. – falei retribuindo o sorriso. – Ele acordou, está tudo bem, mas os médicos disseram que ele precisava descansar, então eu sai do quarto.

– Eu passei em uma loja e trouxe isso aqui pra você. – ele disse me entregando a bolsa. – Achei que você não iria querer sair de perto dele, então acho que isso pode ajudar. – ele sorriu pra mim.

Era uma bolsa com roupas e itens de higiene pessoal, o Daniel estava salvando a minha vida com aquilo, quando levantei a cabeça pra agradecer vi que ele estava falando com uma recepcionista, mas logo ele voltou para onde eu estava.

– Falei ali para que você pudesse ficar no quarto com ele e utilizar aquele banheiro para tomar um banho também e trocar essa roupa. – ele disse sorrindo pra mim

– Daniel, você está salvando a minha vida. – falei me levantando e indo abraçá-lo. – Não tenho como te agradecer por tudo isso, depois você me fala quanto foi tudo isso que eu transfiro pra você.

– Não precisa de nada disso – ele disse rindo – Sua presença vai fazer bem para ele e ele estar bem é o que importa. Amanhã antes ou depois da corrida venho ver como ele está, obrigada por cuidar dele tão bem.

Ele disse já indo embora e eu fui até o quarto do Max, tomei um banho e vesti uma das roupas que o Daniel trouxe, logo após me sentei em uma poltrona que estava de frente para a cama do Max, adormeci vendo ele dormir, vendo o peito dele se mover conforme cada inspiração e expiração. Era tão bom vê-lo bem novamente.

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