Capitulo 9 - GP do Azerbaijão

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Os dias de folga passaram muito rápido. Já tivemos que ir para o Azerbaijão e não era um voo tão rápido. Fui todo o percurso dormindo.

O Max tinha me dito que era questão de honra ganhar esse GP, ele ainda não tinha ganhado e a Mercedes e Red Bull estavam empatadas, cada uma com 2 vitórias.

Por esse motivo começamos um treino intenso durante a pausa, ele estava realmente focado na vitória.

Não falamos nada sobre a noite no meu quarto, ele não apareceu mais na minha porta e não tocava em assuntos que não fossem do âmbito profissional.

O Daniel Ricciardo passou muito tempo com o Max ultimamente e comecei a conhecê-lo também, todas as expectativas estavam sendo atendidas em relação a ele. Ele realmente era a pessoa que todos amavam.

A amizade dele com o Max sempre foi muito admirada, eu, particularmente, sempre achei muito fofa. Estar convivendo e presenciando momentos dos dois fazia com que eu pensasse que estava em um filme.

– Você está fazendo milagres com o Max – falou o Ricciardo, era a primeira vez que ele puxava alguma conversa comigo

– Você acha? Não posso tirar o mérito da obsessão dele com vencer esse circuito. – falei rindo um pouco

– Ele consegue ser bem chato e insistente quando quer, totalmente cabeça dura – ele disse rindo também

– Vocês vão formar um clube "para aqueles que odeiam Max Verstappen"? – Max falou chegando atrás de mim

– Não seria uma má ideia – falei com um sorrisinho para ele. – Mas acho que não daríamos conta de tantos participantes.

– Hahaha, você é tão engraçada – ele disse revirando os olhos

– Você tem que se tornar santa ao morrer, aguentar o Max quase todos os dias, até nas semanas que não tem corrida... Não acho que muita gente aceitaria esse trabalho – Ricciardo falou olhando para o amigo.

– Achava que você era meu amigo, Daniel – disse Max, dando um tapinha no ombro de Daniel.

– Vocês sabem o quanto a amizade de vocês é amada pelo mundo, né? Essas cenas dariam ótimos edits – disse rindo um pouco

– Não somos só eu e Daniel que somos amados por aí, eu e você também – disse o Max e eu fiquei sem entender, transpareci isso no meu rosto e ele voltou a falar. – Vazou uma foto nossa, mas não dá pra ver que é você muito bem.

Ele me mostrou a foto, não dava para me reconhecer realmente, talvez apenas pessoas próximas, parei de pensar sobre isso quando ele voltou a falar

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Ele me mostrou a foto, não dava para me reconhecer realmente, talvez apenas pessoas próximas, parei de pensar sobre isso quando ele voltou a falar

– Eu vi perguntas como "Max Verstappen seguiu em frente?", "Quem é a jovem moça com Max Verstappen?", "Verstappen aparece com bela mulher, estão namorando?"

– Meu Deus, eu não posso nem andar ao seu lado que coisas ruins acontecem comigo – disse semicerrando os olhos para ele

– Você deveria se sentir lisonjeada de acharem que você namora comigo e ainda te elogiarem por aí – ele disse sorrindo

– Namorar com você seria uma tortura, isso sim – retribui o sorriso dele com um sorriso muito falso

– E sobre os elogios, não fizeram nada além de falar o óbvio, não é? – O Ricciardo quem tinha dito isso.

– Você já quer roubar a minha garota pra você? – falou Max, fingindo ciúmes

– Ok já passei de fisioterapeuta para namoradinha troféu e agora para "minha garota", teria como esse dia piorar? – falei, mas não especificamente para alguém

Sim, o dia poderia piorar. Durante o treino classificatório houve uma batida entre o Max e o Charles. Ele não se machucou de verdade, mas estava com dores no pescoço por causa de como o carro chacoalhou.

E eu tinha que fazer o impossível para que aquelas dores não atrapalhassem na qualificação.

Então fui para o hospital com ele e depois de todos os exames, foi visto que não tinha acontecido nada de grave com ele, então fomos para o hotel, lá que eu deveria fazer a mágica.

Fui para o meu quarto pegar algumas coisas que eu iria precisar, como óleo corporal e as máquinas que tiram nós musculares.

Logo depois fui para o quarto dele e me surpreendi. Ele era extremamente organizado, não havia nada fora do lugar naquele quarto, nem parece que alguém realmente estava hospedado.

Ele tinha me dado o cartão reserva, por isso entrei sem bater, mas enquanto observava a organização dele e ficava envergonhada pelo estado dos quartos que eu ficava quando ele ia lá, ele saiu do banheiro, só com uma toalha amarrada na cintura.

Ele era tão insuportável, mas todo esse sentimento foi embora ao vê-lo daquela forma. Eu não conseguia não encarar, nunca tinha visto ele tão bonito.

– Tá gostando do que tá vendo, Carolina? – ele disse com um sorrisinho de satisfação. — Se a resposta for sim, podemos resolver o que fazemos com essa toalha e com as suas roupas.

– Só estava reparando em como eu estou sendo ótima com o seu preparo físico, agora até que dá pra olhar e não sentir ânsia – disse, piscando para ele. – Vai trocar de roupa porque eu realmente preciso fazer uma mágica para você não se sentir desconfortável pilotando amanhã.

– Estou começando a desconfiar que você realmente não gosta de mim, mesmo com essa encarada no meu abdômen – disse enquanto ria e pegava uma roupa

– E eu estou começando a perceber o quanto você é lento se só pegou isso agora – falei arrumando as coisas que trouxe em cima de uma prateleira que fica perto da cama

– Mas é o que dizem, há uma linha tênue entre o amor e o ódio – ele piscou pra mim e foi para o banheiro trocar de roupa.

Gente, desculpem a demora, tô no final do período na minha faculdade e com milhões de provas, mas vou tentar conciliar tudo e trazer capítulos mais rápido

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