Dias atuais

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Nova York era um saco e tinha cheiro de lixo e coco de cachorro ou talvez seja só pelo fato de eu odiar esse lugar mesmo.

— Alyssa — Mama bate na minha coxa por debaixo da mesa para me fazer prestar atenção na conversa ali.

Pisco algumas vezes ante de perceber que eles estavam falar de LA, especificamente de uma certa lenda da cidade.

— Como alguém pode deixar uma garota comanda uma gange toda ? — debocha Marco, o irmão mais novo de Daniel.

Marco era tão nojento quanto seu irmão e também me olha como se quisesse me comer, aposto que quando ia dormir fica me imaginando chupando seu pau e gemendo pedindo pra que ele me fude se, então depois de gozar na sua mão nojenta ele iria dormir. Esse pensamento me embrulham o estômago, mas é a minha realidade.

— Você já chegou a conhecê-la Lys? — ele pergunta.

— Alyssa, meu nome é Alyssa...

— Claro que Alyssa nunca viu sequer essa garota — diz mama me cortando.

— É incrivelmente que o pai dela deixe ela mandar nos seus homens — Marco fala e um pouco de comida sai de sua boca enquanto isso.

— Vai ver ela faz issso melhor que os homens, pelo que eu ouvi falar os negócios andam ótimos pra eles — eu digo mordendo um pedaço de pão.

Recebo outro tapa na coxa e homens rindo como se tivesse dito alguma piada.

Eu odeio tanto esses caras, que o meu passa tempo preferido e imaginar Billie matando eles, mas claro, depois de 2 dias de tortura.

— Uma mulher nunca seria melhor que um homem — diz Marco rindo.

Levanto rapidamente e todos me olham.

— Eu estou com um pouco de dor de cabeça, e gostaria de me retirar — digo.

— Claro querida — diz Daniel.

Conseguiu ouvir a porra do Marco dizendo " deve ser coisa de mulher " e rindo novamente. Minha coisa de mulher deve ser te que olhar pra ele.

Suspiro e vou até o " meu quarto " aqui, mas prendo ar assim que vejo quem está lá dentro.

— Você enlouqueceu — digo fechando a porta atrás de mim.

— Só por você belladonna...

Líquido...

Eu sou líquido quando escuto a voz dela, e mais ainda quando o seu cheiro de baunilha envade meus sentidos, e é como uma droga, por que eu não consigo pensar ou agir, ainda mais quando ela sorrir daquele jeito. Como se eu fosse o seu mundo inteiro, como se ela mataria por mim, porque eu sei que ela faria.

Líquido...

— Como você entrou aqui, mds você é doida — digo desesperada.

Sei que se alguém a ver aqui, ela estará morta antes que possa abrir a boca.

— Ei... eu também senti sua falta — Ela diz na maioria tranquilidade.

Eu corro até ela e a abraço forte.

— Eu também senti sua falta, mas você precisa voltar pra LA, se alguém te ver...

— Eii, você sabe que eu não tenho medo da morte...  — ela da de ombros.

— Mas se você morrer... — só de imaginar já sinto as lágrimas escorrendo — Eu morro juntos Billie, eu enfio a porra de uma bala na cabeça sem pensar duas vezes.

— Eu não vou morre, agora pega suas coisas e vamos

— o que ? não — digo rápido.

— Pensei que você não quisesse esse casamento...

— E não quero! Mas não vou fugir com você.

Eu não tinha digo a ela que meu pai sabia de nós, muito menos que a mataria e eu sei que Billie nunca sairia se LA e lagaria a Família.

— Não quer ? Estão por que você foi no meu escritório e me mandou mensagem?

Ela começou a ficar com raiva, sei por que suas bochechas estavam vermelhas. 

— Fodase você Alyssa, você fez eu vir até essa cidade fedida pra buscar você, e você não quer.

— Não se trata disso Billie, e não manda eu ir me fuder sua escrota — disse com raiva.

Dou um pulo e abraço a Billie assim que alguém bate na porta me assustando.

— Alyssa tudo bem ? Posso entrar ? — é Daniel.

— Diga que sim, e deixio entrar — susurra Billie no meu ouvido.

Ela some atrás da porta do armário muito rápido  eu vou até a porta e abro, Daniel. me olha com seu olhar que me deixa enjoada.

— Oi — ele disse sorrindo.

Ele entrou e fechou a porta atrás de mim.

— Só queria verificar se estava bem.

— Eu tô ótima...

Ele se aproxima de mim.

— Aí Alyssa, você é tão perfeita... — sua voz soa rouca e abafada.

— Obrigada... — digo tento me afasta.

— Ok eu sei que você nunca foi tocada, e eu sou muito sortudo por poder ser o primeiro.

Eu dou uma engasgada pra tentar controlar o riso, mas saio mais como se eu estiver constrangida.

— Logo você não será tão tímida.

Ele ri como se tivesse ganhando, então sai. Tranco a porta e Billie sai do armário.

— Tímida? — ela ri.

— Cala a boca — digo com raiva.

— Se ele tocar um dedo em você, eu o mato, lentamente.

Ela sai sem qualquer medo de ser paga no corredor e aquela noite eu não dormi, então as 4:20 da madrugada liguei pra Claudia pra saber se Billie estava em casa e por Deus sim.

Mas não sei por quanto tempo ela ficaria quieta, aprendi bem cedo que ela era totalmente explosiva e impulsiva, mas ela sempre sabia o que estava fazendo.

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Boa notícia : eu tô de férias!!!!!!

7 semestre foi um cu mais acabou

Separated by blood Onde histórias criam vida. Descubra agora