A Sincere Request

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Acordo de manhã cedo e me espreguiço. Mais um dia de final em casa e meu pai e minha mãe estavam de folga hoje. Me levanto e vou ao fazendo minha higiene matinal. Me sento na cama e olho por todo o quarto. O jimin ainda não veio me ver, ele realmente deve ter ficado triste comigo. Suspiro sozinho.

- estava pensando em mim ? - tomo um susto e o olho encostado na porta do banheiro com as mãos dentro do bolso.

- pensei que não ia vir hoje. - falo.

- engano seu. - ele anda e se senta ao meu sofá único no do quarto ao lado da janela.

- jimin deixa e-

- não quero seu pedido de desculpas jungkook foi um erro te levar e pronto.

- não precisa ser ignorante comigo.

- dói quando é em você não é ? - ele sorri debochado e suspiro de novo.

- ok. Me desculpa ser ignorante ok ? Desculpa ter te tratado dessa forma. É que...eu não tô acostumado a sair da minha zona de conforto e bom...você é um demônio. Eu já ultrapassei esse limite até demais. - ele fica me olhando.

- ok né..

- tô falando sério jimin. Me desculpa mesmo. Não queria estragar nossa saída noturna ontem. - ele ri.

- falando desse jeito eu me apaixono - fico  olhando. - fica tranquilo jungkook. Tá tudo bem.

- então..eu ainda quero ir naquele lugar que você me levou já que eu não cheguei a ver nada.

- eu te conto oque era.

- mas ainda vai me levar ?

- se você não ser chato daquele jeito eu te levo.

- não vou. Prometo. - fico olhando curioso.

- é uma corrida de carros ilegais. Usamos aquele estádio pras apostas de carro e no final quem ganhar sai com a grana.

- mas isso é ilegal por que vocês estão invadindo propriedade privada.

- jungkook entenda, tudo que é proibido é mais gostoso. Por que você acha que existem regras ? Para que não passam ser quebrados, mas hoje em dia ninguém liga pra isso. Todo mundo só quer se divertir com a adrenalina e a liberdade. As vezes a polícia cola lá e é melhor ainda todo mundo sai voado dali. - ele sorri com alguma lembrança.

- vai mesmo me levar não é ?

- ah jungkook não enche. - ele se deita na minha cama. - você tem um cheiro bom.

- não desarruma minha cama. - falo.

- até parece que ele já não vive desarrumado senhor bagunça.

- eu não sou bagunceiro. - cruzo meus braços.

- e eu não sou um demônio - zomba. - jungkook-ah tô com fome.

- e você não come na sua casa não antes de vir me importunar ? - pergunto.

- não. Minha primeira refeição do dia é ver essa sua cara de bunda todo dia. - ele ri. - mas vai. Trás aquela comida da sua mãe. Parece ser tão boa. Minha sogrinha.

- acho que no inferno o fogo anda muito quente por que seus neurônios estão fritados demais. - falo. - e está cedo. Minha mãe só prepara o almoço daqui a uma hora.

- ah jeon como você é chato. - resmunga e lembro do meu dever. Vou pra minha escrivaninha e pego minha mochila. Coloco meus livros sobre mesa e abro no dever começando a fazer concentrando. - jungkook-ah tô com fome. Alimenta esse pobre demônio se não eu sugo sua alma - ele faz drama e nego.

- tá. Eu busco. Mas para de me perturbar. - falo e solto o lápis me levantando. - se você ouvir passos  não deixe meus pais te verem, eles podem achar coisa errada já que não te viram entrar aqui.

- sim senhor - ele ri e nego de novo. Saio do quarto e desço as escadas indo a cozinha. Faço meu sanduíche e aproveito e faço pra nós dois.

- filho ? - ouço a voz de meu pai.

- oi.

- por que anda me evitando ? Aconteceu alguma coisa ? - o mesmo pergunta tentando uma aproximação.

- tá tudo bem. - me afasto devagar levando na bandeja os lanches.

- por que tem dois copos ?

- gosto de deixar lá se eu quiser mais - falo e me curvo levemente subindo as escadas

Entro no meu quarto e fecho a porta colocando na cama o vendo sem camisa agora.

- olha sanduíche - ele sorri. - foi você você fez ?

- sim. - pego o meu e me sento na escrivaninha enquanto comia e estudava em silêncio. Quando estava quase acabando percebo o silêncio e olho pra cama o vendo dormir tranquilo. Me levanto e me sento ao lado do mesmo. Levo minha mão ao rosto angelical fazendo carinho sem perceber. Mas, logo me dou conta e afasto minha mão. Tiro a bandeja dali e o cubro com um lençol e volto a estudar concentrando.

Demon BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora