Por mais que tente esquecer, certas coisas nunca ficarão apenas no passado.
Carmella Willis e Eddie Munson tiveram um breve e ardente relacionamento que foi interrompido por preconceitos externos fúteis sobre a visão da sociedade. Sendo Carmella fil...
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No primeiro momento, Carmella pensou que pudesse ter se atrasado para a aula, mas esse pensamento se dissipou ao ter noção do braço em volta de seu corpo.
Estava deitada de bruços e o braço de Eddie estava em cima de suas costas. Olhou para ele e percebeu que estava sendo observada.
— Bom dia, Srta. Willis. — Eddie sussurrou. — Espero que o serviço de quarto tenha sido de seu agrado.
Carmella riu de leve olhando para aqueles olhos que sempre lhe passaram uma sensação boa. Eddie tinha os olhos lindos, mas não era questão de nenhum sentimento estético. Não sabia explicar, só sabia que era encantador.
— Eu vou deixar uma ótima recomendação na recepção. — Carmella devolveu entrando na brincadeira. — Mas acho que não vou querer que outra pessoa tenha o mesmo serviço que eu tive. — Fingiu ficar emburrada e Eddie beijou o biquinho que ela havia feito.
— Relaxa, você é a única VIP que tem esse direito.
Carmella sorriu e endireitou o corpo, deitando à cabeça no peito de Eddie enquanto ele a abraçava.
Ficaram em silêncio por alguns instantes até Carmella sentir aquela pontinha de preocupação voltar à sua mente.
— Quando eu vou estar livre? — Sussurrou como se esperasse ouvir um segredo.
Eddie começou a afagar o braço da garota.
— Logo, eu presumo. — Eddie respondeu. — Eles iriam se reunir de novo ontem à noite.
Estava implícito o que Eddie não disse em voz alta. Que estaria livre após a reunião, SE ela tivesse dado certo. Esperava que sim. Teve a sorte de ser um sábado e não precisar sair para ir à escola, mas tinha marcado treino com às meninas da torcida no domingo. Se precisasse contar à verdade sobre à encrenca que se meteu para os outros, a coisa iria virar uma bola de neve.
— Então acho que você vai precisar me aturar aqui mais um pouquinho... — Carmella murmurou e conteve um sorriso.
— Minha nossa, que sacrifício enorme! Acho que eu não vou aguentar! — Eddie exclamou dramaticamente, logo em seguida abraçando Carmella com força e a enchendo e beijos. Ela começou a rir com às cócegas que isso causou.
Quando estavam prestes a entrar em uma competição de ver quem aguentava mais tempo com aquelas cócegas, o telefone tocou. Eddie e Carmella ficaram em silêncio absoluto como se aquele barulho indicasse que alguém perigoso havia entrado ali.
— Você deu o seu telefone para ele? — Carmella perguntou em um fio de voz quase que sem acreditar.
Eddie, com a expressão um pouco culpada, assentiu com a cabeça.
