𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐 • Damiana Schneider

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San Diego, CalifórniaFightertown

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San Diego, Califórnia
Fightertown.

MAVERICK só não sabia que ainda estava ferrado. E nas mãos de Beau Simpson, o Almirante fazia questão de torturá-lo. Talvez não só pela missão que fora encoberta a sua base, mas pelo pedido pessoal que receberam — infelizmente, ordens ainda eram ordens.

Sentados na ponta da mesa da sala de reuniões, os Almirantes trocaram olhares ao verem Maverick passar pelas portas e caminhar pacificamente até a outra ponta da mesa, onde uma televisão estava ligada e conectada a um tablet com uma apresentação programada.

O Capitão estava com uma postura impecável, aguardando ordens como um bom soldado. Isso fez com que o Vice quisesse revirar os olhos, mas conteve a vontade.

— Capitão Pete "Maverick" Mitchell — disse ele. — A sua reputação diz tudo.

— Obrigado, Senhor — agradeceu.

— Não foi um elogio — avisou, vendo-o ficar sem graça. — Sou o Almirante Beau Simpson, chefe das operações de voo. Conhece o Almirante Bates?

— Warlock, Senhor — cumprimentou Maverick. — Confesso que não esperava ser convidado para voltar.

— São ordens, Maverick — cortou Warlock.

Mais sem graça ainda, ele assentiu em entendimento.

— Vocês têm algo em comum. Cyclone foi o primeiro da turma de 88.

— Na verdade, eu fui o segundo — corrigiu Maverick, com um sorriso, torcendo para entenderem que foi uma piada. — Eu não quero criar expectativas.

É claro que não entenderam. Enquanto Warlock ficou em silêncio, Cyclone não pode conter o sorriso irônico que se formou em seus lábios. Sem querer perder tempo, ele clicou num botão, dando início a apresentação preparada.

— O alvo é uma usina ilegal de enriquecimento de urânio que viola um tratado multilateral com a OTAN — explicou Warlock. — Esse urânio é uma ameaça direta aos nossos aliados na região. O Pentágono nos incumbiu de reunir uma equipe e destruir a usina antes que entre em operação.

Maverick arregalou os olhos, sem realmente acreditar no que estava ouvindo. Pela seriedade dos Almirantes, ele fez a escolha correta ao ficar calado e apenas ouvir o que tinham a dizer.

— A usina fica em um bunker subterrâneo no fundo do vale.

A apresentação na televisão era uma simulação em planta baixo da área onde ele estava localizado. Maverick tentou estudá-la rapidamente, correndo os olhos pelas elevações e tipos de solo. Era bem complicado levando em conta a angulação onde ela estava implantada.

— No vale, o sinal de GPS trava e é defendido por uma grande bateria de mísseis ar-terra — continuou. — Equipado por um número pequeno de caças de quinta geração que, entretanto, são apoiados por uma vasta reserva de aeronaves sobressalente incluindo antigos F-14.

Supernova ❆  𝐑𝐨𝐨𝐬𝐭𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora