𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟑 • The Hard Deck

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THE HARD DECK estava começando a ficar movimentado

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THE HARD DECK estava começando a ficar movimentado. Talvez fosse a hora, mas Maverick tinha impressão de que era porque ele devia uma rodada de bebidas para todos da casa. Sua volta não estava sendo tão proveitosa até então, mas ver Penny era, de certa forma, tranquilizador.

No canto do bar, um grupo de jovens jogava uma partida de bilhar. Maverick tinha os vistos com os uniformes da Marinha, e a cada poucos momentos dava uma olhada em direção a eles enquanto tentava convencer Penny a sair com ele, mas estava sendo difícil.

Jake acabou de tentar uma tacada arriscada, ganhando um resmungo de Javy ao obter sucesso. Os dois se viraram para a porta ao ouvirem-na sendo aberta. Um sorriso sarcástico e brilhante cresceu nos lábios de Jake que recolheu o taco.

— O que temos aqui? — exclamou ele.

As pessoas no bar gritaram em alegria, mas não era pelas pessoas que acabaram de entrar, mas sim pelo sino que Penny tocara, indicando que alguém havia desrespeitado suas regras — desrespeitar uma mulher, a Marinha, ou apoiar o celular no balcão — e agora ter que pagar uma rodada para todos na casa.

— Se não é a Phoenix — sibilou ele, vendo-a se aproximar com outros dois rapazes. — Eu achava que a gente era especial, Coyote. E acontece que convidaram qualquer um.

Phoeniz cruzou os braços, parando de frente para ele que se sentou na ponta da mesa de bilhar. Revirando os olhos, ela apresentou:

— Pessoal, esse aí é o Bagman.

— Hangman — corrigiu, sem se deixar afetar.

— Tanto faz — disse, quase o cortando. — Estão olhando para o único aviador embarcado em serviço com abate em ar confirmado.

— Para com isso — pediu, um tom de brincadeira.

— Só que o inimigo era um avião da época da Guerra da Coreia.

— Guerra Fria — resmungou Javy, a testa enrugada.

— Guerras diferentes e mesmo século — negou Reuben.

Javy bufou, resmungando:

— Quem são seus amigos?

— Payback e Fanboy — apresentou Phoenix. — Oi, Coyote.

De certa forma, ele respondeu com um "oi" em tom mais grave, como se não estivesse feliz. Phoenix o encarou, indicando com a cabeça para o lado:

— Quem é ele?

— Ele quem?

Eles encararam um rapaz sentado ao lado da mesa, também vestido com o uniforme. Ele usava óculos aviadores e o cabelo estava perfeitamente arrumado. O rapaz tentava limpas um pouco do líquido que derramou em sua própria calça ficando extremamente sem graça ao perceber os pares de olho em cima de si.

— Quando você chegou? — indagou Coyote.

— Ah, eu... — gaguejou. — Eu estive aqui o tempo todo.

— Piloto de caça invisível — disse Hangman, encarando Phoenix. — Literalmente.

— Para falar a verdade, eu sou artilheiro — corrigiu ele, um sorriso nervoso nos lábios.

— E sem senso de humor — resmungou Hangman.

Hangman usou isso como um deixa para continuar o jogo, tentar fazer mais pontos do que Coyote. Phoenix ainda parecia interessada em tirar mais informações do rapaz tímido e aparentemente inseguro. Ele ignorou, sabendo que nada a pararia.

— Como te chamam? — perguntou ela ao rapaz.

— Bob — respondeu.

— Não — disse Payback, rindo. — Ela quis dizer o seu codinome.

— É... — tentou dizer, envergonhado. — Bob.

— "Bob" Floyd — exclamou Phoenix, como se uma luz tivesse se acendido em sua cabeça. — Você é o meu novo navegador. De Lemoore?

— Pareci que sim — afirmou, muito tímido. — É.

Phoenix o encarou por um instante, sem se mover. Ela tinha mais perguntas para ele, mas se conteve a ouvir a porta do bar abrir. Como bons curiosos, todos viraram para encarar uma garota que tinha acabado de entrar. Suas roupas claramente evidenciavam que ela não daquela área, mas Phoenix a achava estranhamente familiar, como se já a tivesse visto antes.

A garota olhou ao redor, talvez tentando se acostumar com o novo ambiente ou procurar por alguém. Ela claramente estava perdida. Payback também estava a analisando, reconhecendo suas feições, mas o que entregou sua identidade foi o resplandecente brilho do colar dela ao se encontrar com um raio de sol.

— Aquela ali não é a Schneider? — perguntou ele, fazendo todos encará-la.

— Parece que é — comentou Phoenix, levemente incerta.

— Quem? — exclamou Hangman, confuso.

— Damiana Schneider — respondeu Bob, prontamente — Ela era a discípula do Almirante Kazansky. Vocês sabem... Supernova?

Hangman revirou os olhos, se posicionado para realizar um tacada.

— Caramba, estão escolhendo qualquer um para essa missão, então — resmungou ele. — Daqui a pouco até a Swan deve aparecer.

— Você ainda é caidinho por ela, não é?

Com a provocação de Phoenix, ele acertou a bola com mais força do que deveria. Ela estava prestes a acertas duas outras, mas sabia que com a força erraria. Entretanto, uma mão pousou em cima da bola branca com uma agilidade descomunal. Hangman olhou para cima, a boca abrindo e fechando ao ver quem havia interrompido sua tacada.

— E eu achando que você tinha aprendido a ser mais simpático com os outros — sibilou a nova figura feminina, suspirando desapontada. — É uma pena que eu me enganei.


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23.07.22

𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

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𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

Finalmente tiveram um pouco mais da Damiana! Lembrando que está história pertence a uma duologia, então a personagem Swan pertence a Love Above The Clouds. Estamos tendo dias um tanto complicados, mas eu prometo que logo vamos publicar capítulos com mais frequência.

Mudando de assunto, acreditam que eu encomendei colares personalizados com os codinomes (Rooster, Supernova, Swan e Hangman)? Pois é, eles chegaram mais cedo esta semana e eu tenho que dizer que ficaram lindos.

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Supernova ❆  𝐑𝐨𝐨𝐬𝐭𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora