Raphael Veiga, craque do Palmeiras, e Marina Torres, médica veterinária renomada de São Paulo, engatam em um relacionamento após a final da Libertadores 2021.
O que a médica não esperava seria que seu namorado engataria diversas crises de ciúmes ap...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Resenha do Gabriel 22 de Dezembro de 2021
- Marina?
Ouvi a voz de quem eu menos queria ver. Qual é, quando vocês iam imaginar Raphael Veiga em uma resenha do Gabriel Barbosa?!
- Hm? - Falei, me virando pra ele, e pela primeira vez em algum tempo encarei seriamente os olhos do garoto.
- Não sabia que você vinha.
Não sabia que EU vinha? Eu que o diga, né?
- Nem eu sabia que você vinha. - Ri baixinho e olhei pro chão, disfarçando os pensamentos.
Ele tocou meu braço e porra, que merda. Um choque passou pelo meu corpo inteiro e eu o olhei. Raphael apontou com a cabeça pra área externa e eu o segui. Sei lá, foi o impulso do momento e eu simplesmente... segui.
- A gente pode tentar conversar? Por favor.
- Uhum. - Falei, meio sem graça.
- Tem alguma coisa rolando entre você e o Arrascaeta?
Meu coração acelerou. Talvez não fosse algo que eu gostaria tanto de comentar sobre, não agora e não com ele.
- Eu... eu não sei direito.
- Vocês se beijaram? - Ele perguntou, suspirando.
- Sim.
Não tinha nada a fazer além de ser sincera. Não é como se algo estivesse em jogo aqui. Né? Ele bufou e coçou os olhos, passando as mãos pelo cabelo.
- Você sente alguma coisa por ele? Tipo, como você sente por mim? Ou sentia, não sei.
- Raphael... eu não... eu acho que não.
- Eu tô com saudade, Marina. Apesar de qualquer coisa que a gente tenha feito no calor do momento, eu sinto sua falta. Quero acordar do teu lado de novo, sentir as lambidas do Miller de manhã. A gente tava criando nossa vida, lembra? Não faz sentido jogar tudo fora agora.
Ele rodeu os braços na minha cintura e se encostou na parede de pedras do Gabriel. Suspirei, pensando nas palavras ali ditas por ele. Que merda. A gente realmente tava criando nossa vida. Será que vale a pena jogar tudo fora? Eu sou uma idiota.
- Eu posso te beijar? - Ele perguntou, acariciando meu rosto.
Apenas assenti. Raphael se aproximou e colou nossos lábios. Segurei os ombros dele e me permiti virar o rosto pra aprofundar o beijo.
Burra. Mil vezes burra. Mas olha, tem fundamento. Porque porra, que beijo bom.
- Não quero brigar com você, amor.
- Eu também não. - Falei, sorrindo e pegando na mão dele.
E percebi agora que eu tinha um problema. Um não, dois. Ou três. Vanessa, Arrascaeta e Gabriel. E como uma boa brasileira, resolvi deixar os meus problemas completamente pra depois.
