Raphael Veiga, craque do Palmeiras, e Marina Torres, médica veterinária renomada de São Paulo, engatam em um relacionamento após a final da Libertadores 2021.
O que a médica não esperava seria que seu namorado engataria diversas crises de ciúmes ap...
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13 de Julho de 2022 Flamengo x Atlético - MG
Hoje era dia de jogo. Há um mês a Marina se mudou definitivamente pro Rio de Janeiro e estamos morando juntos desde então. Recebi vários conselhos dos meninos e da minha família, alguns dizendo que estávamos indo rápido demais, mas eu e ela estávamos nos dando muito bem. Muito bem mesmo.
E eu não podia estar mais feliz de entrar em campo hoje sabendo que ela estaria nos camarotes me assistindo com o maior amor do mundo pelo time. E o maior amor do mundo por mim também. Daqui 5 dias, estamos fazendo um mês de namoro.
Estávamos nervosos pro jogo de hoje. Perdendo de 2x1 no agregado, e precisamos da vitória para garantir a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil.
Mas posso falar? Todo o meu nervosismo sumiu quando eu entrei em campo e observei a torcida explodir de felicidade, as fumaças preta e vermelha foram lançadas pro alto, os sinalizadores acesos e as faixas no setor Norte e no setor Sul balançavam com a euforia dos torcedores.
Naquele exato momento eu tive a certeza de que sairíamos daqui vitoriosos. Porque isso é Flamengo. Não existe outro igual.
O primeiro tempo foi muito bom pro nosso lado. O Atlético tinha seus momentos de ataque, mas o Flamengo era melhor e mais consistente na partida. Finalizamos com perigo diversas vezes durante o tempo regular, e nos acréscimos, recebi um passe incrível do Queixada. Apliquei um carrinho e pude assistir a bola indo em direção a rede em câmera lenta.
GOL! E foi meu! Corri pra abraçar os meninos e comemorei. Agora o jogo estava empatado. Não podíamos desanimar.
No vestiário, o clima era de otimismo. Muito otimismo. As contratações da temporada estavam a todo vapor e eu estava com sede da vitória hoje. Os torcedores merecem. Essa festa linda precisa servir de incentivo e nos ajudar a viver na competição.
Voltamos ao segundo tempo. Dominando novamente. Levamos certa pressão do Atlético no início, o que de certa forma era esperado, os caras precisavam de um gol pra se classificarem.
Mas te falar? Aqui não, caralho! Aos 19 minutos do segundo tempo, tive o prazer de "balançar" as redes novamente com uma cabeceada no cruzamento de uma falta sofrida pelo Pedro. Everson defendeu, mas a bola foi tirada já dentro do gol.
FIM DE JOGO NO MARACANÃ! Em uma virada sensacional com uma festa histórica, nos classificamos para as quartas de final da Copa do Brasil. Não hesitei em comemorar e pular com a torcida. Troquei abraços com o Matheuzinho, com o Gabi, Rodinei. Era pura felicidade ver que nosso esforço estava dando resultado.
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