Epílogo

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3 meses depois

Draco soltou um suspiro profundo e tirou o cabelo suado do rosto. A poção para seu exame final tinha sido difícil e a fermentação manteve Draco ocupado pelas últimas três horas. Ele fez uma careta, sabendo que seu cabelo estava uma bagunça e seu rosto estava rosado por estar inclinado sobre o caldeirão por tanto tempo. Ele provavelmente cheirava a baço de sapo ou algo assim.

Pelo lado positivo, sua poção era a perfeição absoluta.

O examinador fez um murmúrio de aprovação enquanto engarrafava uma amostra do caldeirão de Draco.

— Você pode ir, Sr. Malfoy.

Este foi seu último exame, e então ele estava livre para sempre. A formatura estava marcada para amanhã, e Draco comemoraria sua vitória mais tarde, assim que se limpasse.

Ele estava voltando para a sala comunal da Sonserina quando uma mão saiu de uma alcova escura, agarrou seu pulso e o puxou para fora de vista.

Draco suspirou, revirando os olhos. — Potter, eu estou nojento. Solte-me, seu idiota.

Harry apenas se segurou com mais força, enterrando o nariz na curva do pescoço de Draco. Draco não se incomodou em tentar escapar. Ele sorriu, porque Harry não podia ver seu rosto, e passou os braços em volta da cintura de Harry.

— Você tem baço de sapo em seu cabelo! — Harry murmurou alegremente em seu ouvido.

Draco soltou uma risada curta. — Sim, eu sei. É por isso que eu estava a caminho do meu dormitório. Tomar um bom banho, Potter. Eu sei que você sabe o que é isso.

— Você é perfeito assim.

Draco sentiu seu rosto corar horrivelmente. Não importa quantas vezes Harry dissesse isso, ele ainda não conseguia acreditar que tinha essa sorte. Harry estava ridiculamente contente em abraçá-lo, quando ou onde quer que estivessem. Ele muitas vezes saia direto das poções ou do campo de Quadribol apenas para encontrar Harry esperando por ele.

Harry apenas sorriu e deu um beijo rápido em sua boca.

Draco se derreteu nele, muito feliz por permitir que Harry o empurrasse contra a parede e o beijasse sem fôlego. Depois de um momento ou dois, ele riu e se desvencilhou.

— Sério, Potter. Deixa eu ficar limpo, e então sou todo seu. Tudo bem?

— Eu estarei esperando.

Quando Draco saiu de seu dormitório, absolutamente limpo e recém-saído do banho, Harry ainda estava esperando. Draco suspirou ao perceber que Harry tinha conseguido escolher algumas pessoas pelo caminho. Granger e Weasley estavam com ele, e pareciam estar conversando amigavelmente com ele.

Todos se viraram à sua aproximação.

— Malfoy, — Weasley disse em um tom neutro. — Ouvi dizer que você fez seu exame final.

— Sim, — Draco respondeu em uma voz civilizada. — Granger estava em Poções comigo. Como você descobriu?

Ele conversou com eles o melhor que pôde. Ele ainda achava estranho às vezes, e ele mordeu a língua mais vezes do que podia contar tentando segurar um comentário sarcástico. Parecia estar funcionando, já que eles pararam de lhe lançar olhares desconfiados. Majoritariamente.

Harry interrompeu, agarrando a mão de Draco e sorrindo para seus amigos. — Vejo vocês no jantar. Tenho que conversar com Draco sobre uma coisa.

Draco sentiu seu estômago revirar. Ele não esperava que Harry quisesse falar com ele, já que tudo estava indo surpreendentemente bem, até onde ele sabia. Ele rapidamente vasculhou as memórias da semana passada, tentando descobrir o que Harry poderia querer discutir. Nada me veio à mente, o que era preocupante.

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