O Tempo e o Inacabado

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Contra quê pesada mó travaste o sol em desalento deserto? Coro endurecido e morto demais, em quanto tempo tornaste tu? Ninguém vê a ruptura, apenas a queda penosa e esperada. Por que apenas quedas são tão esperadas? Óh céus, minha luta contra mim é viva e real? São meus sonhos mais secretos tão secretos assim para não serem despedaçados? Óh terra, doloridas dores que ninguém precisa ver. Carregando estacas, vendo com pensamentos, sentindo com a brevidade, sofrendo com sanidade. Tenho no canto dos olhos, um acanhamento inacabado, destratado pela natureza, quando esta pelo vasto, dá um nó, pelo inabitado imprevisto.

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