Bill Skarsgârd é um jovem problemático que perdeu a riqueza da noite para o dia; seus pais morreram e não o deixaram nenhuma herança, por ser viciado em drogas acabam lhe considerando irresponsável para comandar os negócios da família. Durante esse...
Bill não mandou mais mensagens e também não retornou as minhas desde o nosso último encontro. Será que ele encontrou alguém melhor do que eu? Ou mudou de idéia e passou a me achar desinteressante? Essas questões estão mexendo comigo, porquê evidentemente rolou uma química tão grande entre nós. Eu deveria ir até a casa dele... Melhor não, vai parecer que estou o perseguindo, assim como a Samantha fez.
Bill... Apareça, por favor!
Meu celular tocou, torci para que fosse ele, olhei para tela e é um número desconhecido, atendi e identifiquei a voz no instante.
— Daisy...
— Bill? Você sumiu, pensei que...
— Daisy, eu fui acusado de um crime. — me interrompeu — Juro por Deus que sou inocente. Por enquanto estou em Rainford, preciso que venha até aqui. — sua fala saia baixa, quase num susurro.
— Como assim? — perguntei perplexa.
— Tenho que desligar, vou ti esperar, você é a única que pode me ajudar.
— Bill... — a ligação falhou — Bill! — caiu.
Disse a mamãe que iria resolver umas coisas pessoais na cidade, claro que ela ficou curiosa, não tive tempo de arrumar uma desculpa melhor, na volta eu invento algo. Dei sinal para um táxi, ele me levou até Rainford. Paguei a corrida e desci do carro, o nervosismo domina e acendo um cigarro. Essa história dele ter sido preso é péssima! Termino de fumar, jogo a bituca fora, respiro fundo e adentro a delegacia.
— Quem veio visitar? — perguntou o polícial.
— Bill Skarsgârd.
— Me acompanhe.
Eu o segui pelo corredor, sendo levada para ala de visitas, sentei na terceira cadeira frente à um dos vidros transparentes, ao lado de outras duas mulheres que também esperavam os acusados há quem foram visitar. Os dois rapazes apareceram e depois veio o Bill.
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O estado em que se encontra parte meu coração, olheiras escuras afundando seus lindos olhos verdes, pálido e fraco. Vejo como a situação em quê está o abalou profundamente. Bill pega o telefone do outro lado e eu pego o meu, doando toda minha atenção à ele.
— Me desculpe por ter que ti fazer vir pra esse lugar nojento.
— Não têm problema. Eu só quero que você me conte o quê aconteceu.
— Durante o acidente dos meus pais, descobriram que os fios de sustentação no freio do carro foram sabotados, eles acham que eu fiz isso... — deu um pausa para coçar o nariz — Tenho certeza que foi aquele jardineiro desgraçado, eu fui assinar as papeladas da herança e descobri que não tinha direito a nenhum centavo, já ele, ficou com tudo, tudo que era meu por direito.