Bill Skarsgârd é um jovem problemático que perdeu a riqueza da noite para o dia; seus pais morreram e não o deixaram nenhuma herança, por ser viciado em drogas acabam lhe considerando irresponsável para comandar os negócios da família. Durante esse...
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• Bill •
Têm idéia do quanto é difícil ser um criminoso nos dias atuais? Não é como os anos 70, naquela época para encontrar um serial killer levará meses, isso quando não conseguiam concluir o caso, tipo o quê aconteceu com o assassino do zodíaco, ele chegou enviar diversas cartas para polícia contando detalhes sobre seus crimes e nunca foi pego. Hoje é muito fácil ser preso, o simples rastreio de celular ou identificação de digitais põe tudo à perder. É por essa razão que não podem ficar nem dez passos atrás de mim, quem dirá um. Eu não quero ser o cara na mira deles.
De volta à cidade, a primeira coisa que pensei é me livrar desse envelope, os correios demorariam alguns dias para entregar, eu tenho pressa, então tive que apelar para uma idéia não muito genial, admito. Fiz a "substituição" das placas do carro por números falsos e dirigi para um bairro de classe baixa, estacionando numa rua pacata, abri o porta-luvas, coloquei lentes de contato na cor preta e máscara descartável da mesma cor, avistei um garotinho pobre por volta de seus onze anos, acenei para que pudesse vir até mim.
— Faria um favor por cem dólares? — tirei a nota do bolso e mostrei para ele.
— Qual favor? — o garoto de rosto manchado de gracha, talvez sujeira, tanto faz, me olhou desconfiado.
— Preciso que entregue esse envelope no endereço que está marcado. - indiquei com o dedo — Você sabe ler?
— Sei sim. A minha mãe morreu faz um ano, mas antes...
— Ótimo! — cortei sua história triste e entediante — Vou te dar cem dólares, deixa essa carta nesse endereço indicado, se cumprir como prometido, eu te dou mais cem!
— Jura?
— Claro! Vou ficar aqui esperando, pode pegar um ônibus para ir depressa.
— Obrigado! — ele exclamou alegre - Eu estava com tanta fome...
— Tá, tá garoto. — entreguei a nota e o envelope — Leva logo, quer ganhar mais cem, não quer?
— Quero!
— Então, guarda direito esse envelope e faz o que eu tô pedindo!
Ele assentiu e saiu saltitando para o outro lado da rua, não demorou para que o ônibus certo chegasse e ele imeditamente entrou. É claro que não vou ficar aqui esperando, só disse aquilo para impulsionar a atender a minha orden o mais rápido possível.
Voltei a dirigir, durante as pausas do semáforo, tirei as lentes, máscara e luvas.
Ainda na execução do plano, vêm a etapa "olho a olho, dente por dente". Conheço a Mary, se ela não tiver mudado o gosto, estou na sorveteria errada nesse momento. Vamos ver se eu acerto e ela aparece...