Sexto capítulo

758 50 22
                                    

Depois de mil e uma noites, k estou eu novamente.

Eu escrevi um capítulo consideravelmente triste, daí eu tive ressaca pra escrever outros🤭 mas eu vou tentar voltar com mais frequência.

→→→

Dayane abriu os olhos despertando-se com o som do despertador interrompendo seu profundo estado de transe. A primeira coisa que conseguiu fazer foi apertar os olhos na tentativa se acordar mais, seu corpo ainda se sentia exausto por causa das poucas horas de sono, e por conta da quantidade excessiva de profissionalismo que precisou utilizar durante longas horas na confraternização da noite anterior. A morena tentou executar o espreguiçamento de seus músculos superiores, mas interrompeu o ato ao sentir um peso em seu peito, foi quando se deu conta que havia uma ruiva deitada sobre ele.

Os cabelos ruivos estavam um pouco abaixo da sua cabeça, e o cheiro do shampoo da Carol era algo que Dayane poderia passar o dia inteiro apreciando, se tornava viciante a cada fungada.

Dayane sabia que elas teriam que começar a se arrumar, mas não queria que a Carol saísse de cima dela, mesmo que isso quebrasse mais uma de suas regras.

Um fato sobre Dayane, é que ela simplesmente odiava quebrar seu cronograma diário, mas por uma noite com Carol, a morena se permitiu dormiu tarde, atrasar seus alongamentos matinais e a ruiva ainda conseguiu fazer com ela não quisesse sair da cama. Dayane sentia que poderia ficar naquela posição pelo resto de sua vida.

A morena ainda incerta se deveria, enfiou os dedos dentro dos cachos ruivos e bagunçados a sua frente e delicadamente passou a mexe-los.

-Então você não iria me acordar? - Uma voz rouca soou pelo quarto congelando Dayane. A morena tirou imediatamente os dedos de dentro dos cachos ruivos, mas não sentiu a ruiva sair de cima do seu peito, muito pelo contrário, Carol apenas se virou ainda deitada para encarar seu rosto.

-Você não acordou com o despertador, achei que estivesse precisando de mais uns minutos. - Explicou empurrando Carol para o lado fazendo ela sair de cima do seu corpo e finalmente levantou.

-E por você estar sorrindo enquanto dormia, presumi que estivesse sonhando comigo, então procrastinei um pouco para chegasse na parte em que nos beijamos. Acertei? - Perguntou enquanto alongava seus braços e com uma expressão duvidosa a ruiva se levantou.

-Sim, pena que não deu pra ver o final do sonho. - Carol respondeu usando um falso tom triste enquanto seguia até sua bolsa para procurar seus pertences de higiene.

-E o que teria no final do sonho?. - Dayane perguntou.

-Você morrendo depois de ter provado do meu veneno. - Respondeu se gabando e Dayane abriu um sorriso esticando os braços para frente com os dedos entrelaçados.

-Eu iria morrer feliz!!. - Exclamou e Carol negou com a cabeça.

-Voce sempre faz esses alongamentos quando acorda?. - Perguntou lançando um olhar julgador para a morena que afirmou com a cabeça.

-São ótimos para as musculaturas, ativar os neurônios, e ajuda a deixar as pessoas de bom humor, sabia? - Informou para uma ruiva que deu ombros não se interessando nada pela resposta incentivadora de bem estar, Carol se sentia de bom humor quando abria sua geladeira e encontrava uma barra de chocolate lhe esperando.

-Então você faz errado. Seu humor é um porre! - Carol assumiu finalmente entrando no banheiro.

→→→

Ambas estavam a 5hrs na sala de reunião. A pior coisa que uma delas teria que enfrentar ao subir de cargo, eram reuniões como essas. Não que elas fossem inúteis, tanto Dayane quanto Caroline amavam dar sugestões e ajudar a criar projetos, apesar da parte executiva exigir bastante esforço, ainda sim, a sensação de ver uma ideia criando forma, era maravilhoso. Mas o jeito que isso se estendia, era exaustivo e fritava os neurônios de qualquer um.

the hate of loveOnde histórias criam vida. Descubra agora