Após chegarmos no hospital, Chifuyu logo foi levado para uma sala onde eu não poderia entrar. Fiquei na sala de espera por mais de 1 hora. Não queria ser pessimista, mas estavam demorando demais.
Finalmente, a médica que estava na ambulância comigo se aproximava de mim.
-A cirurgia foi um sucesso. Mas ele terá que ficar em observação por alguns dias.
-Que bom. Obrigada doutora! - disse derramando muitas lágrimas, me deixando com a visão embaçada - E quanto aos outros? A senhora sabe de alguma coisa?
-Vou dar uma checada. Assim que souber de algo lhe aviso. Se quiser ir visitar o garoto, só ir à sala 186.
A doutora então foi em direção à recepção. E eu, direto à sala onde Chifuyu estaria.
-Chifuyu, seu idiota. - disse baixinho logo após entrar na sala.
Sentei na poltrona ao lado de sua cama e, sem perceber, adormeci ao lado de meu amor.
Q.D.T
Um pesadelo onde todos morrem me acorda. Coincidentemente, Chifuyu estava acordando junto.
-Se for para acordar com uma vista maravilhosa ao meu lado, vou acabar vindo ao hospital mais vezes. - o idiota brinca.
-Seu idiota. - lágrimas começam a escorrer de meu rosto - Nunca mais faz isso comigo.
-Desculpa gatinha, mas foi necessário. Ninguém sabia que eles eram tão fortes assim. - diz ele segurando minha mão.
-Eu te amo, babaca.
-Também te amo.
-Sua hora acabou, irei visitar os outros agora.
-Só não esquece de mim.
Saio da sala e fui até Hina - chan, que esperava por notícias de Takemitchy.
-Chifuyu está bem. Já acordou fazendo piada.
-Que bom! Estou preocupada com Takemitchy, ainda não há notícias.
-Ele vai ficar bem, certeza. Se ele aguentou essa luta o bastante, ele vai conseguir sair dessa.
-Eu espero!
Saio da recepção e vou até a sala onde Baji está. Ele está inconsiente ainda. De todos, seus ferimentos são os piores.
-Você precisa acordar, cabeludinho. Ainda tem que me mostrar sua hidratação.
Mais lágrimas caem pelo meu rosto. Um som alto começa a tocar, e olho diretamente ao seu aparelho.
-Não, não, não, não, ajuda, por favor! - grito em desespero. Baji está morrendo!
Enfermeiras e médicos chegam para ajudar. Uma me afasta um pouco da cama do garoto.
-Massagem cardíaca, vamo!
Os médicos tentavam e tentavam, mas nada adiantava. Até que todos param, não havia mais nada a se fazer.
-Sinto muito, querida.
-Não! - choro loucamente. Não consigo aceitar que agora nossos momentos juntos só se tornaram memórias, e nunca mais poderemos nos encontrar!
Saio da sala imediatamente, procurando por ar, minha visão fica tonta, tudo fica preto do nada e só sinto a pancada do chão.
Q.D.T.
Vou acordando aos poucos e vejo Hina - chan ao meu lado. Lembro de tudo que havia acontecido e meus olhos lacrimejam.
-Ele morreu mesmo, não é?
-Infelizmente, S/n. - diz Hina chorando.
Choramos em um silêncio profundo. Acho que precisamos um pouco disso.
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Alguns dias depois...
-Que bom que você e o resto do pessoal serão liberados. Estou com saudade! - digo à Chifuyu pelo telefone.
-Todos estamos. Deveríamos combinar de sair.
-Realmente, tenho que ir agora. Tchau, Chifuyu.
Desligo a chamada. Haviam 2 dias desde o enterro de Baji. Ainda não me acistumei sem ele aqui. Lavo o cabelo e só penso nele, hidratando toda semana aquele cabelo.
Pensando no Baji, adormeço.
Q.D.T.
Uma terrível chuva começa e um trovão alto me acorda. Infelizmente, chuva me traz memórias de Baji...
flashback on*
-Olha, está chovendo! - diz o garoto como se fosse algo diferente do normal - Deveríamos ir lá brincar.
-Você está louco? Nossos pais vão nos matar se fizermos isso.
-Então vamos escondidos, aproveitando que eles não estão em casa. - sou consumida pela sua ideia e aceito a proposta.
Saímos para a rua e começamos a pular, como se a chuva tocasse uma música agitada.
-Seu cabelo fica incrivelmente mais brilhante molhado do que já é quando seco.
-Por isso amo meu bebelo. - fala ele convencido. Mas que o cabelo dele é hidratado, é.
flashback off*
Me afundo em minha cama e choro livremente. Preciso desabafar um pouco.
"Por que você teve que ir Baji, me deixar aqui?" penso enquanto me afundo em minhas lágrimas.
Olho a chuva pela janela. Mas percebo algo de diferente. Uma pessoa... Chifuyu! O mesmo torna a olhar para mim, me vê chorando e corre para a porta. Idiota, poderia ter escorregado.
Desço as escadas e abro a porta para o mesmo. Sem mais delongas, nos abraçamos e logo após, nos beijamos.
Ele percebe que estou triste e sem pique para conversa, então só me abraça e ficamos assim por um bom tempo.
notas da autora
eaii galerinha, dboa? voltei a escrever (finalmente)
daqui a alguns dias sai o ultimo capt einngostaram?
até o próximo capt <33
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𝑆𝑜́ 𝑚𝑒𝑢 ♡︎ - 𝑐ℎ𝑖𝑓𝑢𝑦𝑢 × 𝑠/𝑛
FanfictionS/n e Chifuyu sempre foram melhores amigos, desde os 5 anos. Seus pais eram amigos, então não era uma novidade eles irem na casa um do outro. Sempre amaram essa amizade, mas quem disse que não poderiam ter sentimentos um pelo outro? ...