Não Conte a Nossa Verdade - Livro II [CONCLUÍDO]

Capítulo Cinco

Amores, viram o aviso com a atualização do cast? Inseri os avatares do Adam, Theresa e Elizabeth na parte de Elenco e Informações. 

Se ainda não viram, olhem lá, por favor e me digam o que acharam, se combinou ou não, se imaginavam algum personagem diferente. 

Sem mais delongas, o primeiro capítulo da semana. 

Atenciosamente,

Verbena

Aidan Denver

Maldito dia do caralho.

Sabia que ele não seria bom assim que acordei e percebi que meu despertador não havia tocado pois meu celular estava sem bateria, só que eu havia deixado carregando na noite anterior, descobri horas mais tarde que a luz havia acabado no meu bairro devido a uma forte chuva que teve de madrugada e, por causa da ventania, uma árvore foi derrubada interrompendo o fluxo de energia. Até aquele momento, tudo bem. Me levantei para ir à academia, musculação e boxe sempre foram uma das minha formas preferidas para lidar com estresse, sexo era a primeira, mas eu estava à meses sem transar por conta de Ryen. Posso não saber ao certo como ficou a nossa relação depois daquela noite, mas não parecia correto me envolver com outra pessoa, eu nem queria outra pessoa, porém viver de punheta não está sendo fácil.

Deixei o celular carregando em casa e fui para academia, fiquei vinte minutos esperando a porra do elevador até meu vizinho do lado, o pai de Chole, me avisar que o elevador tinha quebrado de madrugada e nenhum filho da puta teve a capacidade de colocar um aviso naquela merda, voltei para casa, arranquei a folha de um dos meus cadernos e escrevi um aviso quando voltei para o hall do meu andar colei a merda do papel na porta do elevador. Desci os andares com raiva, quando cheguei na garagem para pegar o Jeep vi um risco que cortava a lataria de fora a fora. Puta que pariu!!

Algum imbecil que não deve saber fazer a porra de uma baliza tinha riscado o meu carro e nem teve a decência de deixar um aviso, mas nem que eu precisasse olhar nas câmeras eu iria descobrir quem riscou o meu carro e depois furar todos os seus malditos pneus. Respirei fundo não querendo me estressar mais naquela maldita manhã, afinal eu não tinha motivos para me irritar: meu último período da faculdade estava para começar, Oliver não me dava informações sobre Ryen e ainda precisava aguentar suas reclamações sobre como Flora o mandava mensagem todos os dias perguntando sobre Ryen, nesse ponto eu e ela estávamos juntos, mas diferente de mim, a garota não tinha problemas em intimidá-lo ou enfiar o cotovelo no seu nariz, Elizabeth não respondia nenhuma das mensagens que deixei para ela nos últimos dias e tio Joseph havia me ligado para falar sobre o meu papel nas empresas de família Russell, aparentemente eu deveria começar a me preparar para assumir a cadeira de Adam no conselho.

Dezenas de responsabilidades começavam a recair sobre meus ombros sem eu estar pronto, poderia ser oficialmente adulto a mais um ano, mas às vezes, me sentia uma criança que estava entrando na puberdade e não conseguia entender o que estava acontecendo com suas emoções e expectativas das pessoas ao redor. E para trazer mais peso aos meus ombros, meu aniversário de vinte e três anos estava cada vez mais próximo. Às vezes eu queria ser igual Elizabeth e sumir no mundo usufruindo do dinheiro da minha família, contudo, não conseguia ter esse nível de desprendimento.

Entrei no Jeep tentando não pensar naquele risco gigantesco na sua lataria, precisaria passar na oficina para tirarem aquela ofensa ao meu carro. Quando entrei no Jeep respirei muito fundo, contando de 100 à 0 mentalmente, uma técnica que Taylor tinha aprendido no último curso de Yoga que havia e resolveu me passar porque, de acordo com ela, estava muito estressado e isso faria mal para minha saúde. Lógico que eu estava estressado, Taylor, um filho da puta riscou o meu carro!