Não Conte a Nossa Verdade - Livro II [CONCLUÍDO]

Agradecimentos e Uma Nova História

Chegou o fim um dos maiores surtos da minha cabeça. 

Sendo sincera, não era para a história de Aidan e Ryen ter acontecido agora. Eu já tinha toda uma história programada, Eva e Jonathan gritando em minha cabeça pedindo seu espaço, pedindo para contarem sua própria história há tempos. Mas eles não tiveram chances contra Aidan e Ryen, os dois chegaram tomando conta da minha cabeça, imaginação e criatividade. 

Só que a história deles não era pequena, ela era grande e densa, com muito drama e, não vou mentir, eles me cansaram. Tinha dias que eu nem conseguia olhar para o documento e escrever nem mesmo uma única palavra, porque suas vidas me sugavam. Porque os bonitos não queriam um livro, eles queriam dois!! Esses folgados!! 

Eles quiseram e tiveram, mais de um ano contando a história de Aidan e Ryen Denver, colocando em palavras tudo o que me diziam. Até que outros personagens também vieram contar sua história para mim: A Morte, Elizabeth, Flora, Julian, Taylor e Kellan todos eles me contaram um pouco de si. Um mais recatados como Julian, Taylor e Kellan e outros mais expansivos como Elizabeth e Flora e um mais enigmático, a Morte. Todos eles contaram um pouco de sua história para mim. 

Esses personagens alugaram cinquenta e um imóveis na minha cabeça e nem pagaram, só tomaram espaço guiando meus dedos e transfiguraram tudo em palavras e por isso sou grata. 

Mesmo com todas as dúvidas da minha capacidade de seguir adiante com a Duologia Não Conte, mesmo com dúvidas sobre a história se ela estava ficando legal, se ela estava ficando uma bosta. Continuei, continuei porque eles sussurravam suas histórias para mim e eu não podia deixar de contá-la. 

Aqui eu encerro um ciclo muito importante, um ciclo que começou com A Física Entre Nós e se encerra com a Duologia Não Conte, hoje eu me sinto mais que autora, mais que escritora, eu me sinto conectada com meus personagens de forma profunda e isso só foi possível porque Aidan e Ryen chegaram enfiando o pé na porta (muito mais o Aidan do que a Ryen) e me desafiaram: você consegue fazer isso, Verbena? Consegue escutar e contar nossa história? Bom, eu tentei fazer da melhor forma possível, não sei se foi perfeito, mas nem eu nem Aidan e Ryen são perfeitos. E eu busquei ser fiel as suas imperfeições e medos. 

Por isso, obrigada Aidan e Ryen vocês me desafiaram e me fizeram acreditar na minha capacidade de escrever suas histórias. 

Obrigada a cada leitor que me acompanhou ao longo desses dois livros. Obrigada por cada rolar de tela, cada palavra lida, por cada voto e cada comentário. Vocês foram um motor importante para continuar firme nessa jornada. 

Obrigada, de todo coração!!!!!!!!!!!!!!!!

Agora, eu sei que vocês devem estar querendo saber mais sobre a história de Flora, essa foi outra que chegou alugando um triplex na minha cabeça. Mas, por mais vontade que tenha de contar agora, ela e eu não estamos prontas. Sua história é triste e pesada, é densa e requer muito dela e muito de mim. Por isso, ela não vai ser postada agora. Ela me conta aos poucos e não posso exigir muito dela. 

Só que eu não consigo ficar muito tempo afastada da escrita, apesar de precisar, então resolvi chamar Eva e Jonathan para conversar. Perguntei: querem falar comigo agora? Estou livre. Jonathan achou ruim de ter sido jogado para escanteio enquanto Eva, sendo a matraca que é, já chegou despejando sua história em mim e é ela que contarei agora. Eu preciso desses dois agora, assim como eles precisam de mim. 

Espero que gostem de Arquitetando Amores.

Eva não tinha as melhores ideias do mundo. Na verdade, ela raramente tinha boa ideia.

Com seu jeito afobado e um tanto desastrado, ela mais se envolvia em problemas do que os resolvia de verdade.

Mas, ignorando todo o seu histórico de más ideias e azar em resolver problemas, ela decidiu "ajudar" a sua chefe depois de encontrar a mulher sozinha em meio às lágrimas no seu escritório depois do expediente.

A verdade é que Eva nem deveria estar lá. Tinha sido o Destino que a tinha feito voltar ao escritório naquele momento. O Destino podia até ter feito Eva subir, mas foi ela, sozinha, que teve o brilhante pensamento de ajudar a chefe a superar o problema que passava.

Eva também tinha o costume de querer ajudar as pessoas. Na maioria das vezes, não terminava como queria, porém ninguém seria capaz de colocar juízo em sua cabeça.

Ela estava determinada a seguir em frente com seu plano nada estruturado e com grandes chances de dar errado.

Ela sabia que ia precisar de ajuda, então começou a recrutar seus ajudantes.

Melhor amiga. OK!

Rival do trabalho que a odeia. OK!

Filho da chefe com quem tem um passado conturbado e é mais gostoso do que deveria ser permitido e a irritava mais do que tudo na vida. Mais do que cozinhas sem conceito aberto. Mais do que jardins de plantas artificiais. Mais do que... Mais do que tudo!!. OK!

Afinal, com sua ideia maravilhosa e seus ajudantes, o que poderia dar errado?

Espero ver vocês em Arquitetando Amores  descobrindo como o brilhante plano de Eva vai terminar. 

Atenciosamente, 

Verbena <3