Confinados

Visitantes inesperados

Notas: Terminei esse capítulo hoje e já estou postando. Não consegui fazer revisão. Qualquer erro, relevem. 

Espero que gostem! A história está se aproximando do fim. 

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Colin levou um Gregory bêbado até o seu quarto e o ajeitou na cama. Aquela não era a primeira vez que o irmão bebia. Benedict e Colin já tinham dado cerveja a ele em outra ocasião. Mas com certeza, aquela seria a primeira ressaca dele. Colin sorriu quando o irmão deitou e o chamou de "mamãe", o que o fez lembrar da primeira vez em que ficou bêbado. Gregory ainda teria muitas noites de álcool para aproveitar. Ele deixou o irmão confortável e saiu para o seu próprio quarto.

Depois que Penélope tinha ido embora, a festa perdeu um pouco o brilho para Colin. Além do fato de ter ficado duro e não ter conseguido terminar o que tinha começado com ela, ele sentiu falta de tê-la ao seu lado. Colin queria dançar com Penélope, comer juntos e experimentar drinks novos. Mas a situação com Eloise mudou tudo. Ele pensou na irmã enquanto se deitava. Mais tarde ela estaria devastada e envergonhada. Colin ficava se perguntando como Phillip e ela iriam resolver o que quer que estivesse acontecendo entre eles.

Ao se virar na cama para encontrar uma posição confortável, Colin começou a pensar em como ele e Penélope iriam resolver a própria situação. Ele precisava conversar urgentemente com ela, mas era difícil quando ela usava roupa provocante ou quando agarrava ele para beijos de tirar o fôlego. O cérebro de Colin pareceu virar ameba quando ele a viu naquele vestido. Ele suspirou em sua cama ao lembrar dela dançando. Inevitavelmente sentiu a ereção pressionando seu calção. Penélope estava levando ele à loucura. Se ela estivesse ali naquele momento, Colin pensou em mil e uma coisas que poderia fazer com ela, mas agora ele estava ali, sozinho e duro em sua cama fria.

Uns instantes depois, ele já estava no limiar entre o sono e a realidade quando achou ter ouvido algum barulho na porta, uma voz sussurrando seu nome. Quando o barulho ficou mais evidente, ele se levantou assustado. Definitivamente alguém estava lhe chamando. Foi abrir a porta e se deparou com Penélope na entrada, ela estava com um robe e já tinha tirado a maquiagem da festa.

— Oi. Não vai me convidar para entrar?

— Pen! Achei que estivesse cuidando de Eloise — ele saiu da frente para ela passar.

— Estou. Deixei ela bem confortável, garantindo que ela não se afogue no próprio vômito. Ela não vai acordar agora.

— Então o que trouxe você aqui? Aconteceu alguma coisa? — ele perguntou, sentando-se na beirada da cama enquanto ela ficava em pé de frente para ele.

— Não aconteceu nada... ainda — ela falou enquanto brincava com o nó do robe — Você disse que queria conversar amanhã. Hoje já é amanhã.

— São 3h da madrugada, Pen... tem certeza de que quer conversar agora? — ele esfregou os olhos, um pouco sonolento.

— Na verdade, não. Não tenho interesse nenhum em conversar agora... mas pensei em fazermos outra coisa...

Ela foi tirando lentamente o robe, revelando um conjunto de lingerie vermelha que se destacava em sua pele tão branca. Colin arregalou levemente os olhos diante dela. O sono que estava sentindo se evaporou na hora.

— Não tem nada para dizer? — ela indagou suavemente, com um sorriso se insinuando em seus lábios.

— Você ainda vai me matar um dia, mulher.

Penélope riu e a risada dela penetrou na pele de Colin, arrepiando-o. Ela se aproximou dele até ficar encaixada no meio de suas pernas e colocou as mãos em volta de seu pescoço.