Confinados

Sempre há esperança

Notas:

Como eu disse, o capítulo anterior não foi o último. Escrevi este e pretendo escrever mais um para encerrar a história. E depois vem um epílogo e aí será mesmo o fim. 

Mas já estou com outras histórias em mente. 

Espero que gostem do capítulo de hoje. 

Se curtir, deixa seu voto e um comentário. Não custa nada. 

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Acordar no dia seguinte não foi tão fácil. Os dois estavam extremamente relaxados e a cama parecia tão aconchegante. Mas, mesmo assim, Colin acordou. Ele virou para o lado e viu que Penélope ainda dormia e ficou admirando-a. Espontaneamente veio a sua mente o que fizeram na noite passada e ele sorriu satisfeito. O que mais Colin queria era ser usado por ela e não se arrependeu em nenhum momento de ter se permitido ser amarrado. Penélope era um vulcão na cama. Tanto sabia dar prazer a si mesma como proporcionar a ele. A noite tinha sido incrível, e Colin experimentou um prazer que nunca havia sentido antes. Ele já tinha tido ótimas transas, mas com Penélope, Colin experimentava um deleite extraordinário e o encaixe dos dois era perfeito. Ele não estava mentindo quando disse que ela era o melhor sexo da sua vida. E para felicidade dele, os dois combinavam tanto na cama quanto fora dela. Ela era mais do que ele havia desejado na vida.

Estava feliz e transbordando de felicidade por estar com ela. Enfim, eram um casal. E pensar que até 24 horas atrás eles poderiam não ser nada um para o outro. Colin estremecia só de lembrar disso. Decididamente ele iria batalhar para garantir que seu relacionamento fosse longevo. Ele não esperava que as coisas fossem fáceis, mas desde que estivesse com Penélope, ele não se importava em enfrentar nada.

Colin pegou o celular e tirou uma foto dos dois para postar em suas redes sociais com uma boa legenda. Tomou cuidado para não mostrar nada do corpo dela, que era só dele para ver. A primeira foto que tirou ficou perfeita e ele postou. Agora seu feed no Instagram iria ser lotado de fotos dela. Ele queria que as pessoas vissem que agora estava em um relacionamento sério e feliz.

Ela se mexeu ao lado dele.

— Bom dia, meu amor — murmurou Colin, depois que Penélope abriu os olhos.

— Bom dia — ela deu um sorrisinho sonolento, se espreguiçando.

— Você é perfeita dormindo, sabia? E acordando também.

— Sou perfeita? Sério? — ela perguntou, sorrindo, e ele assentiu — Tipo assim, eu não tenho falhas?

Penélope tinha ciência de que estava longe de ser perfeita. Pelo menos ela não era a perfeição da revista de moda. Tinha estrias nas coxas, celulite no bumbum, gordura na barriga e não era nada parecida com as mulheres que Colin costumava ficar antes. Isso às vezes ainda a deixava insegura. Apesar de Colin dizer que a amava e que queria apenas ela, Penélope se via com receio daquilo não durar. Ela queria aproveitar sua felicidade com ele, mas tinha as inseguranças que haviam sido alimentadas por anos e anos de influência da indústria da moda pregando apenas um ideal de beleza e de corpo. E esse ideal não era o dela.

— Sim. Sem falhas. Corpo perfeito, tudo perfeito — ele se inclinou para beijá-la, apoiando-se no cotovelo.

— Sem falhas. Uau — ela sorriu e perguntou, em seguida — então, isso quer dizer que eu tenho um bumbum bonito?

— O melhor — e ele agarrou a bunda dela por baixo da coberta para provar seu ponto.

— E o que acha das minhas coxas? — ela perguntou, e Colin apertou as duas ao responder: