Manoindalë: O conto da criação

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No início, não havia nada. O nada era tudo e o tudo era nada, no mar do vazio  atemporal existia um espírito primordial chamado MÖ, ele era um ser desconhecido de natureza desconhecida onde os teólogos do Mundus tentam o decifrar. Ele era a representação do vazio e das trevas. Mas Mö era dotado de uma grande sabedoria fora presenteado com sua mente fértil capaz de criar qualquer coisa. Então Mö pensou no oposto das trevas e assim nasceu a luz, Mö se espantou com oque surgira e logo percebeu que isso viera de sua mente isso aguçou-lhe em saber até onde seu poder iria, então Mö criou o tempo. Mas o tempo não tinha significância no Vazio e necessitava de algo adjacente e então, Mö criou o Universo. O universo é vasto e Mö sabia disso, ele via que não podia dar conta de tudo isso sozinho, então Mö criou: FALMÖ E EAMÖ que em Mundus são chamados de: Draigan e Nibiru respectivimante. Falmö é o oposto de Eamö, enquanto um detém um forte senso de justiça, e sabedoria, Eamö detinha o senso do poder e da cobiça. Dentre todos os posteriores seres divinos, Eamö era o mais poderoso de todos e sua força contra todos seus irmãos era equiparavél. 

O universo foi entregue em suas mãos e Mö profanou-lhe a seus filhos. "Ó filhos da alvorada vos entreguei a minha maior criação, o universo a quem deverás reinar com sabedoria e clemência" sobre os olhos de seus filhos Mö ergueu uma orbe plana e brilhante, um lampejo cósmico que encheram os olhos de FALMÖ e Eamö de completa apreciação. Mö utilizando-se de seu pensamento criou o Mundus, o plano dos mortais onde hospedaria todas as criações de seus filhos. "Vocês plantam do que colhem meus filhos, povoem se espalhem e dê vida a esse vazio" Ordenou Mö que sentia a excitação de seus filhos de frente ao mundus, mas Eamö era o mais excitado ele cobiçava todo aquele vasto reino para si e nunca se conformara em ter que dividir o reino dos mortais com seu irmão. Os dois estabeleceram sua morada em Ikvir o plano dos imortais aonde os deuses caminham e onde os mortais irão após seus corpos perecerem e seus espíritos subirem aos céus, Mundus era descomunal e esférico, porém era desolado e vazio a luz iluminava o nada e aquilo aguçava o poder de Falmö, logo Falmö tomou-lhe uma forma física  e desceu até o plano dos imortais e disse: Que surja os divinos. E assim surgiu Gálata a deusa da vida, e logo depois surgiu Vilker, Räendar Edros e Darnameus. 

Todos eles eram deuses, filhos de Falmö e assim como seu criador, dotados de sabedoria poder e justiça e obedientes ao seu criador. "Meus filhos" Disse Falmö "Trouxe-os aqui para criar algo além de minha capacidade, vida para habitar este vasto reino. Uma boa vida que nasce e perece e que viverá conosco nos salões de Ikvir"  Pois a Falmö foi-lhe desiginado a proteção do Mundus. Então seus filhos obedeceram e se dispersaram pelo plano e começaram a criar vida, aquilo alegoru o coração de Falmö e, enquanto a vida era criada uma canção era entonada pelos divinos suas vozes se assemelhavam a harpas, flautas e alaúdes o Mundus era tomado por uma melodia harmônica, que aflora os corações de qualquer mortal. No mundus os mortais chamam essa música de: Vanë enquanto os deuses a chamam de Manoindalë.

Mas para os ouvidos de Eamö aquela canção lhe causava desgosto, e inveja ao ver as belas criações de seu irmão. Seu denso poder que foi lhe concedido corrompia as suas criações que tomavam uma forma distorcida e sombria, tomada pelo egoísmo e cobiça. Eamö então criou os uynirs. Espíritos malignos à seu serviço. Eles eram tão sombrios e isentos de compaixão como o pai, mas não tão poderoso ao ponto de criar vida e entonar canções, o primeiro dos Uynirs foi Tariö , que no mundus é representado como um andaluz negro de cisna branca. Nos tempos primordiais do mundus ele cavalgava pelos céus banhando-os com uma faixa branca que enfeitiçava os primeiros seres que despertaram. Depois de Tariö veio Mancar seguido por Jagaë.  Os divinos ouviram um ribombo vindo dos céus, uma sequência de três que anunciava o nascimento dos filhos de Eamö.

"Ouvistes isso?" Questionou Gálata ao seu irmão, Vilker. "Sim ouvi, sim" assentiu Vilker que sentira uma áurea sombria e até então anatural justapondo-se sobre a bondade e a luz.
"Algo abateu-se sobre o Mundus" Comentou Vilker "A sombra de Eamö, corrompe a vida e seus adjacentes"  e então Gálata questionou-lhe. "E o'que seria imprescindível para combater a sombra?"
"Uma boa vida como profanou nosso pai" disse Vilker "vida senciente, incorruptível de índole boa"

Gálata pôs-se reflexiva por um instante e logo concluiu oque necessitava-se para impedir Eamö. Ela utilizando-se de todos os seus artifícios uma luz incandescente abrasou-se sobre a terra fresca e criou a boa vida que Vilker se referia. Esses seres eram altivos, pálidos de olhos claros e cabelos longos e ondulados como o mar com orelhas pontudas e finas.
O calor aqueceu todo mundus e logo, os outros divinos sentiram o que estava acontecendo e se puseram para contemplar o'que acabara de ser criado.

"Contemplai a minha criação"  Disse Gálata aos seus irmãos, todos ficaram em êxtase e admirados com tamanha perfeição e complexidade do que Gálata havia criado, todos se excitaram com os Elfos  e sua beleza. Jamais foi criado algo mais belo que os elfos, eles eram a maior obra de Gálata.

Os elfos despertaram pávidos ao enxergarem fortes luzes banhando o céu em um branco pálido, todos os elfos apontavam para o ceu admirados e assustados e todos exclamavam; "Sidár, sidár!" Eram seis orbes brancas e luminosas no céu, os deuses eram como estrelas para os olhos dos elfos.
Aos poucos, os outros elfos iam despertando-se  e se comunicando entre si, alguns com espanto outros com admiração. Eles nasceram nas árvores de uma terra ao norte ainda não mapeada ou nomeada.





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