A formação do império élfico

11 2 0
                                    

Os Dárin se espalharam pelo oeste de Denumbria

A fundação do império élfico remonta no primeiro século da primeira era, em um ano desconhecido. Provavelmente entre 1120 a 1145 da 1E.
As histórias que circundam a fundação do império dos elfos são, em sua gritante maioria, lendas e mitos narrados em manuscritos de bardos, poetas e trovadores humanos da segunda era. Esses manuscritos não são da época em que o império foi fundado. Os acadêmicos e pesquisadores ainda buscam reunir materiais sobre a origem desse país extinto, se sabe que o império surgiu na marca do imperador, nos três grandes rios. E se expandiu desde então.

De Mélachor e Nurnén.

As primeiras histórias do império élfico, contam sobre um herói chamado Mélachor, filho de Oruldén.
Nasceu em Velynn, em pedra-alta no ventre da casa dos Ciryu. Se mostrou um habilidoso militar e estrategista, adquirindo o posto de marechal na corte do rei de Velynn. Pouco se sabe sobre sua infância e juventude. Mas se sabe que liderou diversas incursões para o leste entrando em contato com os primeiros humanos que vieram do norte, os Vár-denor.
Mélachor rapidamente ascendeu-se à fama, suas glórias eram contadas em formas de baladas. Os mais exímios bardos das cortes dos senhores Dárin se enchiam de orgulho ao narrar seus feitos.
Rapidamente, o rei de Velynn, Cyamites.
Logo  percebera a ameaça que Mélachor representava, os seus vassalos e súditos não o respeitavam, pois o viam como um rei velho e fraco, os vassalos de Velynn queria que Mélachor fosse aclamado rei, e que o filho do rei Cyamites, Nurnén. Renunciasse a sucessão dinástica em favor de Mélachor.

***

Aqui as versões da história se confundem pois, não se temos registros há não ser pelas baladas que são narradas. A primeira versão diz que Nurnén abdicou o trono a favor de Mélachor. Sabendo do poderio bélico de seu compatriota, optou por não afundar o seu povo em uma guerra Civil.
Fato é que Mélachor e Nurnén nutriram uma fértil amizade pelos anos que se seguiram. São, de fato, os maiores nomes dos Dárin da casa Ciryu. E uma das maiores figuras mitológicas de Denumbria. Porém poucos são aqueles que ousam em relembrar essas histórias nas eras atuais, pela fúria dos homens daqueles que o oprimiram.

A segunda versão diz que Nurnén se manteve firme em sua posição de herdeiro, Cyamites incomodado com a decisão de seu filho de não reinvidicar as exigências de seus vassalos. Tentou depor Nurnén em favor de Mélachor. Porém, a sagacidade e a hábil mente estrategista do príncipe de Velynn, agiu de maneira veloz.
Nurnén assassinou seu pai, despertando a ira de seus vassalos e súditos taxando-o como um tirano.
Mélachor aproveita da situação para invadir a capital com seus homens, Nurnén deixa o castelo apenas com a roupa do corpo, desnudo de qualquer arma mas carregado de astúcia em desafiar Mélachor para um duelo usando dos punhos e da mente.
Aqui, as baladas e histórias que glorificam Mélachor dizem que o marechal dos Ciryu quase matou Nurnén de tantos murros que proferiu em seu rosto, arrancado-o seus dentes e o deixando inconsciente. Nurnén abdicou em favor de Mélachor tornando-se rei de Velynn, Nurnén nutriu uma amizade com o Marechal Até o fim de seus dias.

O reinado de Mélachor diz-se que foi próspero, ele reconstruir Velynn e buscou firmar alianças com as outras casas dos Dárin assim como fortalecer a posição dos Ciryu.
Mélachor nutria um sonho de unir todos os povos Dárin em uma única nação. Assim como desejava Gálata, em ver seus filhos unidos.
Porém, Mélachor morreu antes de ver seu sonho ser concretizado.
Ele deixou uma filha chamada, Ninivén que se casou com Melidén. Filho de Nurnén. Que se tornou senhor de Pedra-alta.
Juntos, os dois governaram Velynn, e, embora não se sabe quase nada sobre os dois há não ser sua descendência. Sabe-se que eles tiveram um filho chamado: Nar-Ordón

Os contos perdidosOnde histórias criam vida. Descubra agora