Chaeyoung faz trabalhos voluntários em hospitais de tratamento ao câncer. Myoi Mina descobriu a doença há pouco tempo e faz de tudo pra lutar contra a morte. Chaeyoung se torna a única pessoa a conseguir fazê-la sorrir enquanto tenta sobreviver.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jihyo respirou fundo três vezes enquanto estava parada em frente a vidraça do lado de fora do restaurante. Havia marcado de almoçar com seus pais naquela segunda-feira, e embora tenha sido sua ideia, se encontrava totalmente nervosa pois fazia algumas semanas que eles decidiram se mudar para Seul e agora viviam em seu pé para encontra-los. O que a deixava nervosa, no entanto, era o fato de que havia tomado coragem durante toda a noite para contar a eles sobre sua orientação sexual.
Eles nunca se opuseram contra ou a favor daquilo, somente não falavam sobre e talvez esse fosse o sinal claro de que estaria tudo bem gostar de garotas também.
Respirando uma última vez, JIhyo adentrou o restaurante, olhando ao redor até avistar seus pais em meio aquele amontoado de mesas e pessoas ricas. Claramente o restaurante havia sido escolhido por eles, porque certamente Jihyo escolheria qualquer lanchonete simples e com comida de verdade e barato, eram os seus lugares favoritos e que geralmente levava Sana.
— Bom dia! — Com um cumprimento acanhado, Jihyo se aproximou da mesa deles, sua mãe sorriu e seu pai se levantou para dar-lhe um beijo na bochecha.
E como sempre estavam totalmente arrumados como se fossem sair direto para um desfile de grife, seu pai com ternos e cabelos grisalhos totalmente penteados para trás, sua mãe também não estava tão diferente, vestindo um terno feminino, os óculos de sol sobre os cabelos que estavam amarrados elegantemente para trás.
Jihyo pigarreou, olhando para as próprias vestimentas que não passavam de uma calça Mom jeans azul claro de cintura alta, uma blusa moletom preta de mangas cumpridas e gola polo branca se destacando no pescoço, além do coturno preto nos pés.
Totalmente diferente dos pais.
Oh, aquilo estava fadado ao fracasso.
— Sente-se, querida. — A mulher indicou a cadeira a frente deles.
Era uma mesa quadrada de quatro lugares, JIhyo pensou que não poderia piorar quando se sentou bem sem suas frente, se sentiu como se estivesse na verdade em uma mesa de interrogatório, pronta para ser interrogada sobre tudo que já fez em sua vida. Se sentiu sufocar com aquele moletom.
— Desculpem o atraso — pediu, puxando a gola de sua camisa dando uma desculpa para não encará-los nos olhos — Tive muito trabalho no hospital hoje.
Os dois sorriram sincronizado, Park Jihye negou com a cabeça, passando o cardápio para ela.
— Não se preocupe, você trabalha bastante, estou orgulhosa de você.
— Nós estamos — Hajun acrescentou. — Você faz um bom trabalho para aquelas pessoas.
Jihyo sorriu timidamente, sentindo um pouco do nervosismo se esvair ao receber um elogio sobre seu trabalho. Era quase como um jeito de se sentir segura ao agradar seus pais, pois sentia que se eles gostavam do que ela fazia então todos gostariam, embora soubesse que não era assim.
