Chaeyoung faz trabalhos voluntários em hospitais de tratamento ao câncer. Myoi Mina descobriu a doença há pouco tempo e faz de tudo pra lutar contra a morte. Chaeyoung se torna a única pessoa a conseguir fazê-la sorrir enquanto tenta sobreviver.
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Chaeyoung e Mina estão em silêncio quando Chaeyoung sai do estacionamento do hospital, tomando cuidado ao dirigir entre as pistas. É um silêncio confortável, mas Chaeyoung quer dizer algo para amenizar aquilo. Mas ela não diz, e nem Mina, ela está com os olhos fechados e a cabeça encostada contra a janela, Chaeyoung tem uma ideia de que seja por causa dos remédios, e ela não quer incomodá-la de qualquer forma, então seguem em silencio até que chegam em frente a casa da Myoi.
Mina abre os olhos quando sente o carro parar e pela janela consegue ver sua própria casa. Chaeyoung solta um risinho claramente nervoso enquanto se remexe no próprio banco e aponta para a folha na mão da japonesa.
— Posso ver? — ela pede, Mina não nega, a entrega a lista rapidamente.
Chaeyoung lê cada indicação de comidas e coisas que devem ou não ser feito no caso de Mina, entre eles, há uma porção de alimentos que Mina deve evitar; salsicha, presunto, peito de peru, mortadela, salame, doces, biscoitos e muitas outras coisas das quais ela passou os olhos. Mina deveria seguir uma dieta regrada, ainda sim, deveria se alimentar bem. Além das evitações, haviam também algumas indicações como a prática de exercícios físicos. Isso fez com que Chaeyoung tivesse uma rápida ideia.
— Você quer me acompanhar em uma caminha pelas manhãs?
Mina a olha estranho, ela franze as sobrancelhas e tomba sua cabeça de lado.
— Caminhada?
Chaeyoung dá de ombros, evitando olhar diretamente nos olhos dela.
— É que Jihyo recomendou e eu costumava fazer caminhadas pela manhã com o Luke. Achei que fosse uma boa ideia se formos...
— Por que parou?
— Hm?
— Por que parou de fazer as caminhadas com o Luke?
— O trabalho no hospital pela manhã, a faculdade a tarde e o trabalho na lanchonete a noite me deixaram muito cansada para acordar disposta na manhã seguinte.
Mina balança a cabeça em concordância. Chaeyoung termina de ler a lista gigantesca e depois a devolve, mas Mina não desce do carro.
— Obrigada por ter me trazido, não precisava, Jeongyeon iria me devolver em casa.
— Eu sei, mas eu...queria mais tempo com você...
— Por que?
Chaeyoung dá de ombros, ela está encostada contra o banco atrás e seus olhos estão focados no céu alaranjado lá fora, mas ela não deixa de perceber que sua própria mão, entre os bancos, estão sendo magnificamente puxados ao encontro da mão de Mina, como se fossem algum tipo de átomo ou algo assim. Chaeyoung não sabe muito de química ou física, e ela não sabe o que isso significa, mas de toda forma, é bom.
