Capítulo 22

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Eu tendo me distrair, dormir um pouco até minha sogra me avisar que o Léo acordou.

O tempo vai passando já 19h da noite. E nada. Tento ligar de novo pra Marília e todas as vezes que ligo cai na caixa postal.

Logo em seguida sinto meu celular vibrar. É a dona Ruth me avisando que o Léo já havia acordado, e se caso eu quisesse tentar conversar com a Marilia eu poderia. Mesmo ela dizendo que acha que a Marília não vai está fim de conversar comigo.

Eu não penso duas vezes em me levantar e ir até lá.
Me levado e caminho até o banheiro. Tomo um banho rápido, visto uma roupa bem fresquinha e confortável e vou em direção a casa da minha sogra.

Não demora nem 5 minutos até que chego lá.
Aperto a companhia e logo ela aparece na porta.
Por um momento desejei que fosse a Marília, mesmo sabendo que seria quase impossível.
Nessa altura do campeonato é meio óbvio que ela saiba que sou eu que estou ali.

— Oi minha filha. - Dona Ruth fala se aproximando de mim e me dando um abraço. — Eles estão na sala. Pode entrar. - ela diz abrindo espaço pra que eu passe.

A abraço de voto e logo entro na casa é caminho até a sala.
Mal chego até lá e já vejo a Marília e o Léo sentados no chão brincando com alguns brinquedos.

Me aproximo mais deles, e agora estou no campo de visão do Léo. Que logo quando me vê fica todo agitada.
Eu sei que a Marília já percebeu a minha presença, pois seu corpo ao contrário de antes está totalmente tenso agora. Consigo perceber pela mudando de postura que ela teve.

— A-amor, podemos conversar? - Falo me abaixando pra levar o Léo. — Oi meu nenê estava com saudades. - digo depositando vários beijinhos no Léo que se acabada de rir.

Marília parece querer ignorar totalmente a minha presença ali. Fica um momento em silêncio. Única coisa que consigo ouvir é sua respiração. Ela nem se quer se vira pra me olhar. Continua na mesma posição que estava antes.

— Amor, por favor. Olha pra mim. - Segura as lágrimas pra não cair.

Ela se levanta do chão onde estava e se vira pra mim. Sua expressão era seria, de poucos amigos. Estava nítido que ela não estava fim de conversar. Mas não teria como ignorar isso.

— Para de me chamar assim! - Ela esbraveja. — Eu não quero conversar com você agora.

— Por favor. Eu posso te explicar. - Faço uma pausa. — Não é nada daquilo que você viu.

— Maiara, por favor. Eu sei bem o que vi nas redes sociais. - Ela me olha como se pudesse atravessar a minha alma com seu olhar. — Eu estava em casa com o nosso filho, queima do em febre quanto você estava curtindo numa baldada.

Dava pra sentir em cada palavra a sua decepção, sua tristeza é sua raiva.

— Eu sei que você está com raiava agora. Mas não é aquilo que parece. Eu posso te explicar. - Tento me aproximar dela que logo que percebe se afasta de mim. — Não faz assim, me ouve pelo menos.

— Maiara, eu não quero te ouvir agora. Pra falar a verdade eu não queria nem te ver hoje. - ela faz uma pausa. — Eu não vi pra casa da minha mãe só porque eu queria. Mas é porque eu realmente queria ficar longe de você. Não ouvir sua voz, não te ver, não ouvir suas explicações. - Uma lágrima escorre pelo seu rosto. — Hoje não!

Ela se vira como se fosse sair dali, eu sem pensar muito seguro em seus braços. Bem eu conseguia conter as minhas lágrimas agora.

— A-mor, por favor. - Minha voz falha. — Não fala assim. Me ouve. Eu te amo.

Pra sempre nós! - Mailila Onde histórias criam vida. Descubra agora