Episódio 3

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Notas iniciais:

Se você está gostando dessa história não esqueça de favoritar e deixar um comentário de incentivo a essa autora que escreve por puro e singelo prazer de se sentir viva.

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ENZO

Pisquei diversas vezes tentando me convencer de que era real o que estava acontecendo.

— Você é a Conn...digo, Bonnie, a menina  que divide apartamento com a Elena? Espera, mas  como é ao  mesmo tempo a minha vizinha?— franzi o cenho — Isso não faz sentido.

— Meu Deus.— ela bufou massageando as têmporas.

— Eu, sou Bonnie Bennett, a amiga da Elena que mora nessa casa aqui.— ela rugiu — A qual, você se deu o trabalho de remexer por completa. — seus olhos varreram todo cômodo. Ela parecia não ter gostado das sutis mudanças que fiz.

Mas não era hora de discutirmos decoração. Eu precisava  entender o que realmente importava. Quem era ela, afinal?

— Eu não estou entendendo...  se você é a Bonnie da Elena, por que você fingiu ser outra pessoa?

— Eu não fingir ser ninguém.— ela  arrastou a mala rumo ao corredor.

— Você quem não me deixou fazer as devidas apresentações. É diferente.

— Mas espera aí.— pedi erguendo o indicador e ela parou centímetros a minha frente — Como você pode ser a minha Connie ou Pony, se ela é uma modelo? — estreitei os olhos ao checá-la da cabeça aos pés.

Me esforçava relutantemente para entender o que de fato estava acontecendo.

— Meu nome é Bonnie, com "B" de burro.— retificou carrancuda.

— Enfim, como é a Bonnie da Elena se ela disse que a moça era uma modelo.Você...— avaliei-a pela segunda vez e dessa vez mais minuciosamente.

Ela era linda. Não tinha como dizer o contrário.

Tinha curvas maravilhosas.

Uma cintura estreita desejável, quadris salientes e coxas grossas demais para uma modelo, não? Aliás ela era gostosa demais para o meu ideal de modelo de passarela. Assim como era pequenina também.

— Você é do tamanho de um esquilo.— as palavras escaparam naturalmente da minha boca.

Estava sendo muito difícil de  assimilar que existiam modelos de  cerca de 1,60cm de altura.

Ela bufou nervosinha. Então arrastou mais a mala e me deu as costas  sem deixar uma simples explicação sequer.

Será que eu a ofendi?

Puta merda. Não era essa a intenção. Era apenas uma dúvida genuína.

Decidido a contornar a situação constrangedora que eu mesmo criei, segui ela clamando para que permitisse que eu me  explicasse e como não fez, eu me lancei sobre ela  e fiquei  parado diante da porta do seu quarto a impedindo de entrar.

Colorir de Amor (Hot) - BonenzoOnde histórias criam vida. Descubra agora