▪︎ ROMANCE ERÓTICO (concluído)
Colorir de amor é uma shortfic.
Essa é a história de uma jovem de 23 anos, míope, as vezes atrapalhada, determinada e batalhadora, que mudou-se para Upper East Side, bairro mais rico e benquisto de Nova York, para r...
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ENZO
— Parabéns! — disse Sybil, colocando sobre a mesa um cupcake com uma velinha em cima. Encarando-a, abri um sorrisinho ladino.
— Obrigado! — ergui o peqoceuem promovia um brinde e ela ergueu seu copo de café-cola para selar a comemoração.
—Vamos, assopre a vela e faça um pedido— ela puxou a cadeira vazia em frente e sentou-se.
— Sério?— franzi o cenho.
— Claro!
— Bom, acho que estou velho demais para essa tradição.
— Não existe idade certa para tradições. Vamos, faça logo seu pedido.
— Tá.— encolhi os ombros.
Fechei os olhos e assoprei a velinha. Mentalmente pedi algo simples e muito importante para mim: Bonnie Bennett, nua em meus braços.
Eu desejo Bonnie de presente de aniversário, nada mais e nada menos. Apenas ela.
Então abri os olhos, como se não tivesse acabado de pedir algo sórdido, ao grande ser supremo.
— E aí, animado? Quais são seus planos para hoje?— ela perguntou, interessada.
— Trabalhar.
—Que sem graça.
— É o qur faço de melhor.
—Aff, Enzo. Que cara é essa?— ela deu um gole generoso na bebida.
— Felizmente, essa é a única que Deus me deu, e que diga-se de passagem é bem bonita.
— Ah, não se faça de sonso, Lorenzo. Você bem que aprimorou muita coisa aí.
— O nome disso é cuidado.
— Hum sei...
Apesar de esquivar do assunto, era palpável meu desânimo, ela tinha razão. Eu estava com cara de poucos amigos. Nunca fui o tipo que acha aniversário uma data mega especial. Eu até fingia gostar das felicitações, mas fazer aniversário não era necessariamente algo bom. Por que comemoramos o fato de estarmos envelhecendo? Isso é totalmente sem sentido.
— Enzo?— ela acenou me convidando a voltar a realidade
— Então como ia dizendo, você sabe que eu nunca mexi em nada. Talvez um botox aqui outro ali. Intervenção cirúrgica nunca fiz. Não lembra que você que me chamava de narigudo, quando brigávamos?
— Mas você é. E cabeçudo também....
— E eu sempre respondia...
— Em cima e em baixo — nós dissemos em uníssono, rindo feito dois babões.
